5/11/2013 13:00
Com prejuízo de R$ 300 mil, Flamengo tenta aumentar carga de ingressos
Com sete mil ingressos a menos do que o normal, clube quer usar uma parte da área destinada ao Goiás, mas pode ser vetado por questão de segurança
A carga de 50.500 ingressos colocada a venda para a torcida do Flamengo no jogo desta quarta, pela Copa do Brasil, já está esgotada. Além desses bilhetes, 3.500 foram destinados aos torcedores do Goiás. Porém, seis mil ingressos, que são da parte destinada ao adversário, não foram colocados a venda e serão cobertos por lonas de isolamento por questão de segurança. Diante disso, o departamento de marketing, tenta aumentar o espaço para os rubro-negros no Maracanã.
A carga total para o jogo desta quarta-feira é de 64.811 bilhetes - 54 mil à venda e o restante separado para gratuidades. O Flamengo está de olho nos lugares que ficarão vazios no setor Sul. Para conseguir o aumento, o clube consulta o consórcio que administra o estádio e o Grupamento Especial de Policiamento em Estádios (Gepe) sobre a possibilidade de mudanças na separação de torcidas. Porém, a chance de conseguir uma alteração na véspera da partida é remota.
O vice-presidente de marketing do Flamengo, Luiz Eduardo Baptista, o Bap, critica a decisão da Polícia Militar e acredita que a solução seria aumentar o policiamento e não diminuir a quantidade de cadeiras disponíveis.
"A Polícia Militar invoca o princípio da segurança pública, quando deveriam simplesmente colocar mais gente e fazer o isolamento da área. Simples assim. Torcedores que se comportam mal deveriam ser sumariamente presos pelos policiais presentes. Em jogos onde a demanda não explode, este problema não se faz perceber de forma tão pronunciada, mas em um jogo decisivo como este contra o Goiás, a polícia decidir que a capacidade do estádio, é brincadeira. Estamos tentando convencê-los, mas a verdade é que, para eles, a decisão é de que "quero ter mais ou menos trabalho"? Quando se dá este poder para que se decida, o que você acha que as pessoas vão escolher?", disse em entrevista ao GE.
Em resposta, o comandante do Gepe, João Fiorentini, afirmou que o espaço para os visitantes e o esquema de segurança são os mesmos do jogo contra o Cruzeiro, pelas oitavas de final da Copa do Brasil. Fiorentini disse também que entende a intenção da diretoria do Flamengo de aumentar o faturamento com a partida, mas descarta qualquer alteração.
"O clube quer encher o estádio e não está errado. Só que infelizmente não é possível. Está em cima da hora, os outros setores estarão lotados. A gente tem que pensar na questão da segurança. Não discordo da posição do Flamengo. Só que o Flamengo lida com dinheiro, eu lido com segurança. Entendo a posição, mas tenho que preservar a segurança", explicou.
Além de não ver o estádio lotado, o clube pode também deixar de faturar. O Flamengo calcula que poderia arrecadar cerca de R$ 300 mil pelo espaço que ficará isolado na partida contra o Goiás. Por isso, pensando também em uma possível classificação para a final, o Rubro-Negro começa a planejar uma estratégia para mudar a divisão do setor Sul.
830 visitas - Fonte: Yahoo
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