Um time que se impõe contra os adversários diante de sua torcida, que vai ao estádio em número suficiente para justificar seu papel de a maior do país.

É assim o Flamengo depois que o novo Maracanã, palco do jogo desta quarta-feira contra o Goiás pelas semifinais da Copa do Brasil, foi reaberto para os clubes, em julho passado. Desde então o time carioca fez 13 partidas, seja como mandante ou como visitante, no campo que é totalmente associado à sua história. E que resgatou o gigantismo do time e da torcida rubro-negra.

Foram nove vitórias, dois empates e duas vitórias no remodelado estádio a um custo superior a R$ 1 bilhão. O aproveitamento de 74% é muito superior ao resto do ano flamenguista.

Nos demais jogos de 2013, o clube ganhou 55% dos pontos que disputou, mas esses números são inflados por jogos contra times pequenos do Carioca e das primeiras fases da Copa do Brasil.

O Brasileiro é um melhor exemplo para contabilizar o efeito Maracanã para o Flamengo. Pela competição, o time fez dez jogos na nova arena e ganhou 22 pontos, aproveitamento de 73%, performance superior até do líder Cruzeiro. Já nas 22 partidas que realizou em outras arenas pelo Nacional o Flamengo teve aproveitamento de apenas 33%.

E, mesmo com ingressos custando o olho da cara e falhas na organização, o Flamengo tem média de público de campeonato europeu no novo Maracanã. Nas 13 partidas que fez no estádio após sua reabertura, os jogos do time tiveram, em média, 33,3 mil torcedores.