Reprodução/Jovem Pan
Com o Flamengo na final da Libertadores pelo segundo ano consecutivo e a sete pontos do Palmeiras no Brasileirão, ainda é possível buscar as duas taças para repetir o que o clube fez em 2019 sob o comando de Jorge Jesus? Para Mauro Cezar Pereira, essa possibilidade ficou cada vez mais improvável com a distância do Palmeiras e o calendário que o Rubro-negro terá até o final da temporada.
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Na Live do Mauro Cezar, o jornalista afirmou que o clube não arriscou quando poderia em jogos importantes e agora deve fazer jogos com o seu time B para evitar correr o risco de perder seus principais jogadores antes da final contra o Athletico-PR, no dia 29 de outubro, em Guayaquil.
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Chance tem, mas acho cada vez menos provável, até porque o Flamengo teria que fazer uma força colossal para brigar pelo título, vencer jogos em sequência e depender de tropeços do Palmeiras. O que o Flamengo precisa para brigar pelo título brasileiro? Será agora mais do que nunca o time B em campo, vencer jogos com o time B. Se o time B for capaz de empilhar vitórias, o Flamengo terá chance porque o Palmeiras pode tropeçar aqui e acolá, mas tem que sair vencendo e vencendo, contando com esse time B em ação, não é uma tarefa nada simples", afirma.
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Houve momentos em que o Flamengo poderia ter arriscado um pouco mais, colocado o time mais forte contra o Palmeiras, contra o Ceará, contra o Corinthians, jogos em que o Flamengo disputou nove pontos e ganhou dois. Se tivesse ousado mais e até vencido os três jogos, o Flamengo estaria hoje até na liderança do Campeonato Brasileiro. Então esses jogos já passaram, agora não tem como você colocar o time titular ameaçando a integridade física dos jogadores, a condição física e atlética dos atletas para a final da Libertadores, que é muito importante, por conta de uma possibilidade no Brasileiro. Agora passou a chance de arriscar um pouco mais".
Mauro Cezar sobre assédio a repórter: 'Do que ele seria capaz sem câmeras?'
O episódio de assédio à repórter Jéssica Dias, da ESPN, também foi abordado por Mauro Cezar, que prestou solidariedade à profissional e condenou o que fez o torcedor, questionando o que ele seria capaz de fazer se não estivesse sendo filmado.
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Se o cara consegue fazer isso diante de câmeras de televisão em uma participação ao vivo, a gente pode imaginar do que ele seria capaz sem câmeras ligadas. É um absurdo, não se tolera, o mundo mudou, coisas que eram tratadas com naturalidade, por mais bizarras e absurdas que pudessem ser, hoje não são mais aceitas, as pessoas têm que entender isso. Ele que agora assuma as consequências do seu ato, fica aqui o registro, a nossa solidariedade à Jéssica, repórter da ESPN que passou por esse constrangimento. Ainda expôs o filho a uma situação tão constrangedora, um negócio vergonhoso. Coisa bizarra e absurda", conclui.
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