Flamengo x Atlético-MG, Brasileirão — Foto: André Durão

Valeu a pena para o torcedor que tirou a noite de sábado para amenizar a ansiedade da final com o Flamengo no Maracanã. Mesmo somente com reservas e muitos jovens, o time jogou com consistência, venceu o Atlético-MG e apresentou alternativas que podem ser interessantes na decisão da Copa do Brasil, contra o Corinthians.



Se o time principal carece de amplitude e profundidade, o alternativo fez dos lados do campo o caminho para levar perigo a um adversário que teve mais posse de bola e chances de gol. Marinho e Ayrton Lucas pela esquerda, Varela e Cebolinha pela direita abriram o campo para que o Flamengo ferisse o adversário, principalmente no primeiro tempo.



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Para falar da partida, é preciso levar em conta as circunstâncias. Mesmo com apenas duas peças de sua chamada força máxima (Santos e João Gomes), o Flamengo venceu aquele que até bem pouco tempo era seu principal rival no cenário nacional.

As grandes defesas de Santos se justificam pela diferença técnica entre as equipes, mas de modo geral o Flamengo fez uma partida controlada. A linha defensiva como um todo esteve bem. Fabrício Bruno e Pablo impecáveis, enquanto Varela e Ayrton Lucas demonstraram o equilíbrio entre ações ofensivas e defensivas que se espera de um lateral.

No ataque, aquele que surge como jogador com mais possibilidade de ser utilizado contra o Corinthians fez uma exibição para ganhar a confiança necessária visando a final: Éverton Cebolinha. Mais do que o gol, após lindo cruzamento de Fabrício Bruno, o atacante abusou das jogadas individuais, deu trabalho aos defensores rivais e saiu de campo muito aplaudido.



Se as estatísticas apontam maior posse de bola e número de finalizações para o Atlético-MG, foi o Flamengo que deixou o Maracanã com mais motivos para comemorar. E não somente pelos três pontos.

No recorte do que pode ser aproveitado para quarta-feira, as boas ações pelos lados e, principalmente, a noite incisiva de Cebolinha abrem o leque de opções para a decisão.

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