Marcos Braz já tinha dito depois da final da Libertadores, no último sábado, e desta vez o técnico do Flamengo, Dorival Júnior, confirmou. Em participação no "Bem, Amigos!" desta segunda-feira, o treinador falou sobre renovação do contrato que termina no fim deste ano e mostrou que tem vontade de continuar trabalhando no Ninho do Urubu. Veja o vídeo com a resposta do treinador.



- O principal seria uma continuidade. Acho que muita coisa pode ser feita dentro do clube. É um clube que nos dá toda e qualquer oportunidade de preparação em todos os aspectos para os atletas. Quem chega no Flamengo só tem que preocupar em jogar bola. A comissão pode trabalhar e executar aquilo que acha conveniente. E, não, ainda não renovei.


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Os títulos da Libertadores e da Copa do Brasil colocam Dorival Júnior como um dos cotados para ser o sucessor de Tite na Seleção. Na mesma pergunta que teve que responder sobre permanência no Flamengo, o técnico também falou sobre a possibilidade de ser o próximo técnico do Brasil. Porém, pelo o que ele dá a entender, a preferência é que Tite até mesmo continue no cargo.

- Seleção é muito relativo. Primeiro temos que torcer por um bom trabalho do Tite. Primeiro a gente tem que acreditar no título e depois ver o Tite resolver sua situação e talvez até continuar. Ele é um dos grandes treinadores do futebol mundial. Presidente Landim só me procurou para falar de Libertadores e Copa do Brasil. Deste ano (risos).

Pouco antes da aparição do treinador no programa, os jornalistas que estavam participando especularam qual o percentual de responsabilidade de Dorival no sucesso do Flamengo. Por mais que tenha fugido um pouco da resposta no início, o técnico disse depois que toda a comissão técnica teve uma "participação importante". Além disso, falou sobre o que fez para mudar a equipe em relação a Paulo Sousa, técnico anterior (veja no vídeo abaixo).

- É difícil fazer uma avaliação. Até porque era uma equipe que eu conhecia a maioria dos jogadores. Alguns tinham jogado comigo no Santos, vários no próprio Flamengo, Filipe Luís no Figueirense, Santos e Léo Pereira no Athletico. Enfim, era uma equipe que eu tinha noção do que poderia entregar. Era um momento complicado, difícil, de incerteza grande e insegurança. Ninguém servia ou prestava para a equipe naquele momento. Um exemplo é que o Filipe Luís estava sendo contestado e hoje ele figura numa possível convocação para a Seleção.



- Concordo que tivemos uma participação importante e transfiro isso para toda a comissão e estafe do Flamengo. De lá pra cá não tivemos mais ninguém com lesão muscular com exceção da última partida, isso nos deu sustentação. As duas equipes que jogaram, cada uma com o seu padrão, responderam muito bem. Tomamos decisões importantes, decididas com diretoria e estafe, para que pudéssemos direcionar as competições. Mas acredito que nossas decisões foram acertadas para chegar forte nos momentos decisivos das duas taças.

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