Crédito: Marcelo Cortes / Flamengo

Uma declaração da diretora de responsabilidade social do Flamengo, Ângela Machado, causou desconforto interno e pode se tornar um problema ainda maior. Em uma fala polêmica após Jair Bolsonaro (PL) perder as eleições para Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a dirigente, que é esposa de Rodolfo Landim, disse “ganhamos onde se produz e perdemos onde se passa férias”, em referência à derrota de seu candidato para Lula no Nordeste. Ela ainda disse que “se o gado morrer, o carrapato passa fome”.



Além disso, a atitude do presidente Rodolfo Landim em entregar a taça da Libertadores a Bolsonaro no dia das eleições presidenciais, além de fazer o número do candidato à reeleição após o título da Libertadores causaram desconforto. Com ambas as atitudes, o benemérito do Flamengo, Siro Darlan, decidiu pedir destituição de Ângela Machado de seu cargo e o impeachment de Rodolfo Landim.


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Darlan é integrante do grupo Fla-Tradição e enviou dois ofícios separados para ambos os casos, segundo publicou o Globoesporte.com. Ângela e Landim estiveram com a delegação em Guayaquil, na decisão continental, e apareceram em fotos fazendo alusão a Bolsonaro. Porém, a ‘gota d’água’ teria sido a publicação polêmica da esposa do presidente do clube contra os nordestinos.

“O artigo 3º do Estatuto do Clube de Regatas do Flamengo veda expressamente qualquer tipo de discriminação por motivo de raça, sexo, cor, idade, crença religiosa, convicção filosófica ou política e condição social.”

“Lamentavelmente, a Diretoria de Responsabilidade Social (que ironia!!!) do Flamengo, Ângela Machado, em sua postagem nas redes sociais, ofendeu os torcedores nordestinos, expressando todo o seu grau de rancor, ódio e discriminação.”