Torcida do Flamengo na final da Libertadores — Foto: Marcos Ribolli/ge
A temporada 2022 rendeu ao Flamengo títulos importantes dentro de campo e resultados importantes também fora do campo. De acordo com o balanço do último trimestre (não entraram na conta os jogos de outubro e novembro), R$ 143,9 milhões foram arrecadados no ano só com bilheteria e sócio-torcedor.
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O clube é o recordista de público nesta temporada no Brasil.
Até o dia 31 de setembro, o Flamengo teve uma receita bruta acumulada de R$ 834,1 milhões, o que vai garantir ao clube a meta de fechar o ano com R$ 1 bilhão.
- Acreditamos que possamos cumprir o orçamento previsto e superar uma vez mais a barreira de R$ 1 bilhão em faturamento bruto. No momento da publicação desse relatório, já podemos celebrar as importantes conquistas da Copa do Brasil pela quarta vez e da Copa Libertadores pela terceira vez, e assim podemos prever que o resultado no ano será superavitário, mantendo-se em patamares registrados em 2021 ou acima - informa o relatório.
Outros números do terceiro trimestre:
• Sobre contas abertas de compra de direitos econômicos de atletas, o Flamengo ainda tem a pagar R$ 246,2 milhões, sendo R$ 172,9 milhões no curto prazo (próximos 12 meses a partir de outubro 2022), e R$ 73,3 milhões parcelados de outubro 2023 em diante. Houve crescimento de R$ 74 milhões no último trimestre por causa do investimento para reforçar o elenco, especial a contratação de Everton Cebolinha.
No caso das contas abertas da venda de atletas, o Flamengo ainda tem a receber R$103,4 milhões, sendo R$72 milhões no curto prazo e R$ 31,4 milhões no longo prazo. Desta forma, o existe uma diferença de cerca de R$ 142,7 milhões contra o Flamengo. Este saldo negativo aumentou em R$ 81,5 milhões em relação ao trimestre anterior.
• Posição de caixa sólida, registrando R$ 178,3 milhões entre dinheiro na conta corrente e aplicações em renda fixa facilmente convertíveis em dinheiro. De acordo com o relatório, esse valor representa um montante bastante seguro para manter saudáveis as operações nos próximos meses, "descartando a necessidade de incremento do endividamento financeiro";
• Proteção da variação cambial com um percentual de 48% do caixa em moeda estrangeira ou via instrumentos de hedge, estratégias para proteger o capital do Flamengo contra desvalorizações do real em comparação com dólar ou euro;
• Redução de R$ 10 milhões no endividamento;
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