Um cão de guarda devidamente equipado para proteger a defesa do Flamengo na decisão da Copa do Brasil, contra o Atlético-PR. Buldogue rubro-negro, como o próprio já se intitulou, Amaral tem desfilado com novidade durante as partidas: um protetor bucal. Personalizado, o acessório conta com as cores do clube, o nome do volante e o número de sua camisa #40.

O objeto é comum em esportes de contato físico e exigência em muitas modalidades de luta, como o MMA. No futebol, ainda é uma minoria que faz uso do protetor. Felipe é outro que não abre mão no elenco rubro-negro.

Questionado se a novidade servia também para amedrontar e impor respeito aos adversários, Amaral se divertiu e disse:

- Não (risos). É só uma questão de proteção mesmo.

O acessório não é a única novidade apresentada por Amaral desde que reassumiu a condição de titular. O volante também tem cultivado um bigode, que garante fazer sucesso. No elenco, entretanto, o visual é alvo de brincadeiras, e Chicão já o "aconselhou" e limpar o rosto em entrevista coletiva bem-humorada.

Protetor bucal e bigode à parte, Amaral termina a temporada em alta no Flamengo. Depois de sequer ser utilizado por Mano Menezes, foi titular em todas as partidas sob o comando de Jayme de Almeida. Sábado, contra o Goiás, foi substituído no intervalo para ser poupado, mas enquanto esteve em campo foi importante e provocou a expulsão de Hugo após travar série de disputas fortes pela posse de bola.