O Flamengo terá a mudança no perfil do comando técnico para a temporada 2023, com a chegada do português Vítor Pereira e uma das características destacadas por Rodrigo Coutinho em trabalhos anteriores do técnico é a montagem do ataque com um centroavante e dois pontas, o que poderia ameaçar a sequência da dupla Gabigol e Pedro.



"Poucas vezes ao longo da carreira dele, ele usou uma dupla de ataque. Quase sempre ele joga com três homens de frente, um centroavante e dois jogadores de lado. Será que ele vai fazer isso e vai desfazer a dupla Gabigol e Pedro, que o Dorival montou e foi muito feliz com isso? Talvez seja o primeiro grande ponto nervoso para ele atacar nesse Flamengo e como a torcida vai reagir, como a imprensa vai reagir. Vai botar o Gabigol para jogar de ponta? Não sei se ele vai ter uma boa relação com o Gabigol se fizer isso".


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Difícil convencer a torcida rubro-negra

"Não tem como mudar isso, tem uma condicionante a mais que é o Bruno Henrique, que deve estar voltando. Para a torcida do Flamengo é Bruno Henrique, Gabigol e Pedro, então se o Vítor Pereira quiser colocar o Bruno Henrique e tirar o Pedro e colocar mais outro ponta, o Marinho pela direita, vai ser complicado, a torcida não vai entender isso, o desmanche dessa dupla Gabigol e Pedro", opina Menon.

Palmeiras sai na frente para 2023

"Eu acho que o Palmeiras sai um pouco na frente. Primeiro que é o único que não mudou de treinador, a gente não sabe exatamente o que vai ser do Flamengo com o Vítor Pereira, ele tem potencial para fazer esse time jogar até mais do que jogou com o Dorival Júnior, mas quero esperar para ver como vai ser o relacionamento dele com os jogadores. Ele tem uma forma de se comunicar, de se impor perante o elenco que os treinadores que tiveram esse mesmo formato de relacionamento com o elenco rubro-negro nos últimos anos não se deram bem", diz Coutinho



Rogério manager x Rogério treinador

"Rogério é bom treinador, foi muito mal no ano passado, o São Paulo fracassou no projeto Libertadores e agora estão dizendo que ele é manager, que ele manda, faz e acontece. O cara vai mal como técnico e é promovido para cuidar de tudo. Três coisas que ele tem feito que eu discordo totalmente, primeiro o Léo Pelé, era titular dele, jogou naquela final da Sul-Americana muito mal, era titular absoluto e agora foi vendido para o Vasco. O manager está fazendo o que o treinador não fazia. São incoerências do Rogério que eu não estou entendendo, ou ele não é manager coisa nenhuma, ou estava fazendo coisas que o treinador não assinaria embaixo", opina Menon.