Técnico do Flamengo, Mário Jorge estreia na Copinha e encerra ciclo de jovens: Vai ser muito especial

2/1/2023 12:18

Técnico do Flamengo, Mário Jorge estreia na Copinha e encerra ciclo de jovens: Vai ser muito especial

Técnico do Flamengo, Mário Jorge estreia na Copinha e encerra ciclo de jovens: Vai ser muito especial
Mário Jorge, técnico do Flamengo sub-20 — Foto: Julio Costa

Mário Jorge é o nome responsável por comandar a equipe do Flamengo em busca do pentacampeonato na Copinha. No clube desde 2016, a trajetória do treinador se confunde com a história de garotos que vivem sob seus comandos o último ano de base. A estreia está marcada para esta segunda, às 21h30, contra o Floresta (Ceará). O SporTV transmite a partida.

Há alguns jovens que possuem um capítulo à parte na história da vida do treinador. Ryan Luka, Richard e Pedrinho são meninos que trabalham com Mário Jorge desde o primeiro passo do treinador no clube, que chegou ao Flamengo para reformular a categoria sub-13. Além do trio, Werton e Diegão também, mas a dupla ficou no Rio para integrar ao profissional.

- A história aqui começa em 2016, no sub-13, mas foi um processo muito rápido e em dois meses eu já estava no sub-14. Comecei a trabalhar com alguns meninos que estão no último ano do sub-20. Eles começaram comigo lá em 2016 e agora estão terminando o processo de base deles. A carreira deles vai continuar sem mim, é a última temporada na base, mas a gente vai se encontrando novamente - disse em entrevista ao ge.



- O Ryan, o Richard, o Pedrinho, o Werton e o Diegão estiveram comigo no meu primeiro dia no clube e, de repente, ir para a Copinha comandando-os vai ser muito especial. Mais especial se a gente conseguir ir à final e conseguir um título para o clube - finalizou


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Goleiros: Caio Barone, Daniel Alves, Dyogo, João Cangane e Lucas Furtado
Lateral Direito: Daniel Salles e Felipe Brian;
Zagueiros: Cesar Benavides, Darlan, Felipe Vieira, lago e Mandovani;
Lateral Esquerdo: Zé Welinton e Richard;
Meias e Volantes: Daniel Rogério, Dudu, Evertton, Jean Carlos, Keder, Pedrinho, Rayan Lucas, Rodrigo e Weverson;
Atacantes: Ariel Suárez, Felipe Lima, Lucas Bauru, Lorran, Petterson, Ryan Luka e Wallace Yan.

A situação de Ryan Luka é ainda mais emblemática com o treinador, que foi o responsável por dar o ‘ok’ para o jovem conquistar uma vaga nas categorias de base do Flamengo. Na época, o jogador atuava como meia e, sob os olhos de Mário Jorge, encontrou-se na atual posição.

- Ele estava em processo de avaliação quando cheguei, eu aprovei. Ele jogava em outra posição, ele era meio-campo, e essa transformação começou já no sub-14. A gente se encontra novamente lá, e a transformação para virar um atacante de referência começou naquele momento. Para mim, ele é um baita jogador e tem muito potencial. Em 2022, ele fez uma grande Copa do Brasil indo até a final com a gente, e eu acredito que ele vá ser uma das referências dessa galera que está indo para a Copinha - contou o técnico.



O técnico está há seis anos no clube e, antes de receber a responsabilidade de treinar o sub-20, viveu a temporada de ouro ao lado dos meninos do sub-17 em 2021. A tríplice coroa nacional - Brasileirão, Copa do Brasil e Supercopa - carimbou o passaporte de Mário Jorge.

Na categoria desde maio do ano passado, o treinador vive a primeira Copinha de sua carreira. O Flamengo, que não é campeão desde 2018, aposta na juventude em busca do título e, com o planejamento bem definido, o sub-20 terá força máxima na competição.

- A expectativa é a maior possível. O time que encerrou a temporada passada é o mesmo que começa em 2023. Claro que a gente perde alguns jogadores de 2002, mas são poucos. A essência do time se repete. Em 2022, já conseguimos fazer a semifinal do Brasileirão, final da Copa do Brasil… Não conseguimos esse retorno através do título, mas conseguimos ótimos retornos de atuações durante a temporada - antes de continuar:

- Vamos tentar deixar isso equilibrado, porque no final da temporada a gente sofreu muito com as questões de treinamento, porque os meninos foram muito utilizados no profissional. Eu entendo isso e concordo com o processo, mas a gente perdeu um pouco da condição de treinar. Mas, ainda assim, conseguimos passar bem na Copa do Brasil, e a expectativa é que 2023 seja um ano bem melhor - encerrou.

A Copinha é apenas o primeiro teste do Flamengo no próximo ano. O calendário de 2023 está praticamente lotado, e conta também com as disputas do Campeonato Carioca e do Brasileirão.
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Estilo do time do sub-20

É o do DNA rubro-negro. É ir para frente, pressionar, marcar em cima do adversário, ter um jogo vistoso, um jogo técnico, um jogo que a gente consiga pressionar o adversário. Vamos tentar fazer um grande espetáculo e agradar a nossa torcida também, que é o mais importante. Então, é isso que consolida tudo aquilo que a gente montou na base.


O ponto mais forte da geração da Copinha

A juventude. E os meninos têm muita gana para competir, os treinos estão muito pegados. Às vezes, a gente tem até que botar o pé no freio. Na questão competitiva e mental, os meninos são muito fortes. Eu acho que nós vamos fazer uma grande Copinha.

Lorran: promessa de 16 anos que vai para Copinha

Ele é um jogador muito jovem, então a gente tem que ter a paciência com ele, porque ele não pode ser lançado como a solução dos nossos problemas. A Copinha é um jogo de velocidade muito diferente daquilo que ele está adaptado no sub-16. São jogadores já com rodagem, jogadores com até quatro anos de diferença, então isso será também uma baita experiência para ele. Mas ele é um talento, é um dos mais talentosos que eu vi nos últimos anos, junto com o Matheus Gonçalves e Victor Hugo.

Apoio da torcida

Para a gente também vai ser uma novidade (contar com a torcida depois da pandemia). A gente vem de categorias menores onde as torcidas são os pais, agora isso muda de figura. No Piauí foi bem legal, em um jogo que fizemos com o Fluminense, já podemos ter este contato maior. Vai ser uma experiência única, eu estou muito na expectativa.


Trajetória no Flamengo

A construção foi ano a ano. Eu acabei participando de várias gerações dentro do clube, desde a de 2002, que é a do Reinier, do Lázaro, do Noga, do Daniel, até essa geração do Lorran, que é 2006, e eu participei também bastante com eles. Mas a geração de 2004 foi a que passou mais tempo comigo. Eu acho que foi uma história construída com muitas raízes aqui dentro, de auxílio na construção de uma base que vem se consolidando ao longo dos anos, dando o resultado tanto técnico como esportivo na base. Há jogadores indo pro profissional, jogadores sendo negociados, gerando retorno financeiro pro clube, mas eu acho que o principal é que a gente consiga mostrar esses meninos para o mercado nacional e que alcancem o profissional em breve.

Formação de craques, incluindo até Marcelo e Bruno Guimarães

É muito especial ver todos os meninos. Eu trabalho com futebol desde 2010, mas a minha vida com futebol ela começa como treinador, em 1996. Então, tiveram meninos que já jogaram Copa do Mundo e já se aposentaram de Seleção, que é o Marcelo, ex-Real Madrid, por exemplo. Tem o caso agora do Bruno Guimarães, que jogou a Copa do Mundo e iniciou a carreira comigo. Eu que dei um suporte para que ele começasse a vida dele no Audax. É muito gratificante ver todos os meninos que acreditaram no processo, foram persistentes e resilientes. Porque o futebol é muito difícil, mas eles conseguiram seu espaço no profissional. Para mim, é muito gratificante ver qualquer um desses meninos chegarem ao sucesso. Isso é um pedaço do meu sonho sendo realizado também.


Referências no futebol nacional: Mauricinho e Zé Ricardo

Esses caras são referências e grandes amigos, o Zé é um cara que eu acompanho a mais tempo, ele trabalhou comigo no Audax, foi um cara que me deu um suporte legal nos meus primeiros anos no futebol de campo, e é um grande amigo. Em qualquer dificuldade ele me dá sempre um suporte. Muito feliz pelo Maurício Barbieri, de ter conseguido se colocar tão rápido no futebol e já está vindo para o Rio de Janeiro de novo (para o Vasco). Mas, um cara que me deu um suporte no sub-17 foi o Mauricinho. Ele é um cara que para mim é uma referência, um cara genial, muito fora da curva, e está chegando num processo final de futebol de base e ter esses caras como referência e tendo histórias muito parecidas umas com as outras, eu espero que eu consiga chegar a este ponto também.



Referência de técnico internacional: Carlo Ancelotti

Eu tenho uma referência, que é um cara que eu já estudei um pouco, e o estilo de liderança dele me instiga muito, que é o Ancelotti, do Real Madrid. Mas por ter trabalhado em diversas ligas diferentes, e ter conquistado êxito em todas elas. São culturas futebolísticas diferentes, ele é campeão na Itália, na Inglaterra, na França, na Espanha, e na Alemanha, pelo Bayern também. Então ele teve que ter uma grande capacidade de se adaptar a essas culturas, então, ele é uma grande referência que eu tenho, e por isso eu tento estudar um pouco sobre ele.

529 visitas - Fonte: globoesporte


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