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Léo Moura comentou como foi para o elenco do Flamengo lidar com a prisão do goleiro Bruno, em 2010. Em entrevista ao podcast 'PodPah', ontem (25), o ex-lateral do Rubro-Negro contou como o ocorrido afetou o grupo e como os jogadores ficaram sabendo da notícia.
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O ex-goleiro foi detido após ser acusado de participação na morte de Eliza Samudio. Após investigação criminal, ficou comprovado que Bruno foi quem planejou e participou do sequestro e assassinato da ex-namorada.
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A gente ia viajar para Itu, para fazer a pré-temporada. Aí dentro do ônibus uma pessoa da diretoria do clube chegou e falou que estava tudo certo para a viagem mas que o Bruno não ia viajar porque ele precisaria ficar para resolver uns problemas. Na hora do jantar começou a pipocar a notícia na televisão", lembrou o jogador.
Para Léo Moura, a carreira do ex-goleiro estava perto do auge. O ex-lateral falou sobre o tamanho do choque do grupo ao se deparar com a notícia.
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Foi muito ruim [para o grupo]. Foi um choque para a gente. O cara estava ali no dia a dia com a gente. Ele tinha um potencial absurdo, era cotado para ir para o Milan e para a seleção brasileira. A gente olhava um para o outro e não acreditava. Até o pessoal digerir... Ele era um companheiro nosso", concluiu.
Segundo o ídolo rubro-negro, Bruno teve o primeiro contato com a ex-namorada em uma festa na casa de Paulo Victor, goleiro reserva do clube à época. A pedido da defesa, alguns jogadores e dirigentes tiveram que prestar depoimento.
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Chegou uma intimação para gente depor, eu, que era o capitão, a Patrícia Amorim, que era presidente, o Zico, diretor na época, e o Paulo Victor, dono da casa. Os advogados dele solicitaram isso para a gente relatar o dia a dia dele nos treinos na Gávea. Quando eu vi ele sentado de cabeça baixa, parecia que tinha dez caminhões de cimento nas minhas costas" relembrou Léo Moura.
Bruno foi condenado em 2013 pela morte de Eliza Samudio pelo Tribunal do júri em Contagem-MG a 22 anos e três meses de prisão. A justiça determinou o ex-goleiro como culpado por homicídio triplamente qualificado, sequestro e ocultação do cadáver da modelo, mãe de seu filho Bruninho, morta em 10 de junho de 2010.
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