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A direção da Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol) gosta da ideia de que o Brasil receba as finais das Copas Libertadores e Sul-Americana em 2023. A CBF (Confederação Brasileira de Futebol) enviou no início do ano um ofício à Conmebol se oferecendo para ser sede dos dois confrontos, marcados para 11 de novembro e 28 de outubro, respectivamente.



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Há, inclusive, uma possibilidade sendo gestada de que os dois jogos ocorram na mesma cidade e estádio, como em 2021, quando o Centenário, em Montevidéu, recebeu as finais da Libertadores (Palmeiras 2 x 1 Flamengo) e da Sul-Americana (Athletico 1 x 0 Bragantino). Para isso se materializar, a Conmebol ajustaria a data da final da Sul-Americana, adiando em uma semana, de 28 de outubro para 4 de novembro.

O estádio Mané Garrincha, em Brasília, se torna candidato já que tinha a promessa de receber a decisão da Sul-Americana em 2023. No ano passado, a cidade teve que abrir mão do evento por causa do primeiro turno das Eleições, que ocorreu um dia depois da data marcada para a decisão do torneio de futebol.

A Conmebol, apurou a coluna, vê São Paulo como uma opção rentável para a final da Libertadores e até para ter as duas decisões. A cúpula da confederação sul-americana avalia as finalíssimas desse ano como importantíssimas comercialmente porque serão as primeiras sob os novos contratos de patrocínio e de direitos de transmissão, assinados em 2022, portanto a organização precisa ser impecável.

Pesa muito nessa avaliação a facilidade de acesso de torcedores, clubes e parceiros até o local do confronto, o que enfraquece a candidatura colombiana e fortalece o Brasil como possibilidade, principalmente São Paulo. A Colômbia era a favorita a receber a final da Libertadores em 2023 e havia indicado os estádios Atanasio Giradort, em Medellín, e Metropolitano Roberto Melendez, em Barraquilla, como opções.

Os defensores de São Paulo avaliam que seria a cidade ideal para dar aos novos parceiros, comerciais e de direitos de transmissão, a possibilidade de divulgarem suas marcas com ativações. Há também o fator logística: mesmo que não haja brasileiros na final, times de outros países chegariam com mais facilidade à capital paulista do que à Colômbia ou ao Peru, também candidatos. O estádio do Morumbi seria a opção.



Ao contrário de anos anteriores, quando a Libertadores e a Sul-Americana começavam com as sedes das finais em jogo único definidas, dessa vez a Conmebol não tem pressa para anunciar os locais. Não é improvável que uma decisão só ocorra ao fim da fase de grupos, no final de junho, quando a entidade terá um desenho claro dos times que podem estar nas finais. Os torneios terão início na segunda semana de fevereiro.



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