14/11/2013 07:32
Fla 'esquece' Brasileiro em dia com delegacia, polícia e xingamento de juiz
A última quarta-feira era para ter sido apenas mais um dia de jogo pelo Campeonato Brasileiro para o Flamengo. O duelo contra o São Paulo na parte da noite, porém, foi praticamente esquecido pelos rubro-negros. A presença de dirigentes em uma delegacia pela manhã, a polêmica por ingressos para a final da Copa do Brasil sendo tratada como caso de polícia e uma briga entre jogadores e juiz fez com que jogadores e cartolas ignorassem a derrota por 2 a 0 no duelo em campo.
Logo pela manhã, diretores do Procon e agentes fiscalizadores do órgão estadual foram acusados por representantes do clube de invadir a sede da Gávea. Segundo o clube, eles cobravam documentos sigilosos que explicassem o aumento – de 150% a 500% - no preço dos ingressos para a decisão da Copa do Brasil. Foi o pontapé inicial para as horas tumultuadas que viriam em sequência.
O Flamengo se recusou a entregar tais documentos. O Procon, por sua vez, encaminhou o diretor jurídico do clube, Bernardo Accioly, à delegacia alegando desobediência.
Outros agentes ficaram na sede da Gávea e resolveram estender a "Operação Urubu", visitando bares e apreendendo litros de chopes vencidos e alimento fora do prazo de validade. O procedimento irritou a diretoria, que convocou uma entrevista coletiva e atacou o Procon.
"O Flamengo respondeu a tudo que foi indagado. Não compareceu, mas mandou ofício. Pela arbitrariedade, isso se compara ao que acontecia no regime militar. As pessoas querem aparecer. É arbitrariedade. Ninguém pode prender ninguém dessa maneira. Onde estamos?", perguntou o presidente do clube, Eduardo Bandeira de Mello, aos jornalistas presentes na sede da Gávea.
Com o passar do tempo, no início da noite, as coisas foram se acalmando e o Flamengo voltava suas atenções para o duelo com o São Paulo, em Itu. Momentos antes da bola rolar, porém, o foco mudou novamente.
Uma discussão entre jogadores dos dois times com o árbitro Alício Pena Júnior esquentou o clima. O juiz ameaçou punir os 22 atletas em campo caso eles cruzassem os braços em manifestação de apoio ao Bom Senso na hora do apito inicial. Exaltado, Elias chegou a comparar a atitude com o regime político da ditadura.
Com a bola rolando, novo problema. Os jogadores do Flamengo acusaram o árbitro de xingamentos durante o jogo. As inúmeras polêmicas minimizaram os efeitos da derrota por 2 a 0 em campo.
Após a partida, jogadores e diretoria só falavam dos problemas ocorridos durante o dia. Questionado sobre os fatos, o técnico Jayme de Almeida saiu pela tangente.
"Quem resolve essas coisas é a diretoria. Meu trabalho é técnico e se limita ao campo. Não vou falar nada".
E o jogo da última quarta-feira não será o único de importância reduzida para o Flamengo na reta final do Campeonato Brasileiro. Se no dia do duelo contra o São Paulo as polêmicas dominaram o cenário, a Copa do Brasil dominará as atenções do Flamengo nas próximas semanas.
No domingo, o Rubro-negro já entrará com time reserva para enfrentar o Grêmio em Porto Alegra, pela 35ª rodada do Brasileiro, visando o descanso dos titulares para o confronto contra o Atlético-PR na próxima quarta, no jogo de ida da final da Copa do Brasil.
722 visitas - Fonte: Uol
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