De Vitor Birner

Muricy e Jayme de Almeida não podem pensar em escalar titulares no fim de semana.

São Paulo e Flamengo não têm mais nada a fazer no Brasileirão.

Nas Copas Sul-Americana e do Brasil podem evitar que a temporada seja um grande fracasso para suas equipes.

Ambos vão jogar na próxima quarta-feira.

O São Paulo receberá a dividida Ponte Preta.

A equipe campineira ainda luta pela permanência na primeira divisão, mas tem a chance de conquistar o primeiro título continental de seus 113 anos de história.

Precisa decidir qual caminho seguirá. Não tem elenco para brigar nas duas competições.

Para qualquer equipe grande do Brasil, o encerramento do ano com a conquista da Copa Sul-Americana e o rebaixamento no campeonato brasileiro seria um desastre.

Para a Macaca, a situação é diferente.

Por mais que a queda seja muito sofrida, a conquista inédita garantiria o final de ano com festa.

Antes de pegarem no meu pé, lembro que a expectativa da leal e fanática torcida pontepretana não é igual a de são-paulinos, corintianos, santistas, palmeirenses, cruzeirenses, atleticanos, gremistas, colorados, flamenguistas, tricolores, botafoguenses e vascaínos.

Jorginho e a direção precisam pensar bem a respeito do que fazer.

A situação do adversário do Flamengo na final é diferente.

O Atlético PR, se a comissão técnica avaliar que o elenco não está desgastado, precisa continuar usando titulares no Brasileirão.

Está mais fácil conseguir a vaga na Libertadores por intermédio do campeonato brasileiro que na Copa do Brasil.

Além disso, pelo futebol que vem mostrando, a equipe tem condições de vencer o torneio de mata-mata sem abrir mão da disputa da competição de pontos corridos.

O risco de perder alguém machucado por causa de uma dividida ou lance de azar, neste momento, faz parte.