Vítor Pereira com Marcos Braz (à esquerda) e Rodolfo Landim (à direita))
Imagem: Marcelo Cortes/ CRF

As três derrotas nas primeiras competições geraram uma crise no Flamengo e um questionamento sobre o planejamento para a temporada 2023. Certos setores da torcida e imprensa criticam as férias prolongadas aos jogadores e a troca de técnico de Dorival Jr por Vitoria. Internamente, a diretoria rubro-negra entende que tomou as decisões certas e que poderia ter perdido ou ganho as competições.



Em relação à troca de treinador, há o entendimento no departamento de futebol de que o Flamengo não estava jogando bem já nas finais da Libertadores e da Copa do Brasil. É lembrado que não houve questionamentos pesados sobre planejamento quando foi decidido pela saída de Dorival Jr.


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A avaliação de dirigentes rubro-negros é de que, ao se ouvir os ataques, parece que o Flamengo exibia um futebol maravilhoso no final da gestão de Dorival Jr, o que não é o caso.

Entende-se que, mesmo com Dorival Jr, o time poderia enfrentar as mesmas dificuldades no início de temporada. Assim como, com Vitor Pereira, poderia ter vencido pelo menos duas competições - Supercopa e Recopa - e passar por uma reconstrução em ambiente mais tranquilo.

Mas é lembrado que o clube não contratou técnico para a Recopa. O trabalho técnico é avaliado como positivo, e que, agora, ele começa a dar sua cara ao time. Na final da Recopa, escalou o Flamengo com Thiago Maia recuado, os laterais avançados quase como ponta, e Everton e Vidal cobrindo o meio.

Em relação às férias, a diretoria do Flamengo lembra que deu 42 dias depois de dois a três anos em que havia férias comprometidas. Primeiro, foi a pandemia, depois o Brasileiro que se prolongou e, anteriormente, apenas 18 dias de férias.

Para tomar a decisão, houve consulta do fisiologista do clube e do novo preparador físico Mario Monteiro, que deram aval para a volta no final de dezembro. Há ainda a lembrança de que o Palmeiras, que bateu o Flamengo na Supercopa, voltou das férias em 2 de janeiro.



A estratégia do departamento de futebol é não rebater as críticas e esperar o desenvolvimento do trabalho de Vitor Pereira. O entendimento é de que a entrevista do presidente do Flamengo, Rodolpho Landim, para o colunista do UOL, Mauro Cezar Pereira, aliviou a pressão. Ele garantiu a permanência não só de Pereira quanto do comando do departamento de futebol.

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