O Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro suspendeu, na manhã desta sexta-feira, a liminar que obrigava a redução do preço dos ingressos para a decisão da Copa do Brasil, dia 27, contra o Atlético-PR, no Maracanã. Sendo assim, o bilhete mais barato continuará a ser vendido a R$ 250, e o mais caro, a R$ 800.

Segundo o diretor de marketing do Rubro-Negro, Fred Luz, até o momento, já foram vendidos mais de 40 mil ingressos para a finalíssima.

- A Justiça reconheceu nosso direito de praticar os preços que vínhamos praticando, então as vendas continuam de vento em popa - comemorou o presidente Eduardo Bandeira de Mello.

No início da tarde dessa quinta-feira, o juiz Marcello Rubioli, do Juizado Especial do Torcedor, deferiu parcialmente liminar pedida pelo promotor Paulo José Sally, da 4ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva e Defesa do Consumidor da Capital. Com isso, os ingressos deveriam ter seus valores reduzidos em no máximo 12 horas, sob pena de multa. No fim do dia, o presidente Eduardo Bandeira de Mello disse desconhecer o assunto, e tratou a decisão como "absurda".

Ainda na noite dessa quinta-feira, o Flamengo venceu a primeira batalha com o Procon. O pedido do órgão de defesa do consumidor, que tentava limitar o reajuste em 30%, foi indeferido pela 1ª Vara Empresarial. Em parecer, o juiz Luiz Roberto Ayoub diz que não há qualquer comprovação de uma ação abusiva e cita que trata-se de um evento privado. A ação, por sua vez, não tem nada a ver com liminar concedida e, agora suspensa, pelo Juizado Especial do Torcedor.

A venda ainda é restrita para sócios-torcedores, que terão prioridade de compra até o próximo dia 23, quando, se houver sobra de bilhetes, serão abertas as bilheterias para os torcedores comuns. Caso a torcida do Atlético-PR não esgote os 7.500 ingressos que têm à disposição, pode haver carga extra para a torcida do Flamengo.