Crédito: Alexandre Vidal/ Flamengo

No último sábado (11), cerca de 50 torcedores do Flamengo compareceram à sede do clube na Gávea, Zona Sul do Rio de Janeiro, para protestar contra a má fase da equipe na temporada. O protesto, porém, acabou esvaziado, o que foi motivo de comemoração por parte da diretoria.




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O Torcedores.com apurou que a diretoria se mobilizou para esvaziar o protesto e evitar possíveis danos ao patrimônio do clube. Havia o temor de que a sede do clube amanhecesse pichada e fosse depredada durante o ato.

Para isso, integrantes da cúpula rubro-negra utilizaram grupos de WhatsApp e listas no Telegram para desmobilizar os torcedores. A estratégia parece ter dado certo, já que apenas um pequeno grupo de torcedores compareceu ao local.

Ainda segundo apurou a reportagem, os dirigentes comemoraram internamente a manifestação pacífica, porém esvaziada, dos torcedores. Afinal, a rotina dos associados, que em sua grande maioria utilizam a infraestrutura do clube aos sábados, não foi afetada.

O protesto foi motivado pelos recentes fracassos da equipe rubro-negra, como no Mundial de Clubes da Fifa, Recopa Sul-Americana e Supercopa do Brasil. A gota d’água foram as derrotas para Vasco e Fluminense, ambas no Campeonato Carioca.

Flamengo teve semana agitada
Na última semana, integrantes de torcidas organizadas foram ao Centro de Treinamento George Helal, em Vargem Grande, Zona Oeste, para pressionar os jogadores. Neste sábado, eram aguardadas mais de 500 pessoas na sede do clube, mas a manifestação foi esvaziada.

Durante toda a semana, o presidente Rodolfo Landim, o vice-presidente de futebol Marcos Braz e o técnico Vítor Pereira foram os alvos dos torcedores no ato no Ninho do Urubu e, principalmente, nas redes sociais.



Eles pediram a saída de Braz do comando do departamento de futebol e a demissão imediata do técnico Vítor Pereira. Além disso, os torcedores pediram a volta de Jorge Jesus, atual técnico do Fenerbahçe, da Turquia.