Léo Moura vive a expectativa por mais um título com a camisa do Flamengo. Em seu nono ano na Gávea, o lateral afirma que uma possível conquista da Copa do Brasil não sacia a sua sede na busca por troféus pelo Rubro-Negro. Em entrevista ao jornal Extra, o camisa 2 revelou que a Libertadores e o Mundial ainda são seus grandes objetivos antes de encerrar a carreira:

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"Quero muito a Copa do Brasil, mas falta coisa ainda. Costumo dizer que o livro está quase acabando, a história está quase no fim, mas faltam dois capítulos, que são a Libertadores e o Mundial. Ainda não desisti desses títulos", enfatizou o jogador.

Desde 2005 como titular e atuando em alto nível, Léo Moura sempre teve presença cobrada na Seleção Brasileira. Com a Amarelinha, apenas uma partida, em 2008, contra a Irlanda. Na ocasião, ele foi chamado por Dunga para substituir o lesionado Maicon. Mas o capitão do Flamengo diz que isso não é uma frustração em sua carreira.

"Não sou frustrado por causa de seleção ou Copa do Mundo. Todo jogador quer ir para seleção, e eu consegui. O que realizei no Flamengo, minha história, meus títulos, tudo isso valeu mais do que uma Copa. Valeu muito mesmo".

Léo também aproveitou para falar do momento no clube e do trabalho realizado por Jayme de Almeida. Segundo o atleta, a simplicidade é o grande segredo para o sucesso do comandante:

"Simplicidade e confiança são coisa coisas que o jogador às vezes mais necessita. Ele está agindo assim. Todo jogo, ganhando ou perdendo, ele faz questão de enaltecer o grupo. Isso é marcante. Você perde, vem alguém e te abraça, certamente todos vão se esforçar para fazer melhor da próxima vez. Isso sem falar na forma como ele confiou em quem era terceiro reserva como o Amaral. Isso cria um elo, uma coisa de família".

Para finalizar, o lateral enalteceu sua trajetória com a camisa vermelha e preta e disse que seu sucessor dentro de campo vai sofrer muita pressão e terá dificuldades em se adaptar ao clube. Primeiro pela posição que está cada vez mais difícil de atuar e depois pela ligação criada entre ele a torcida ao longo de nove temporadas.

"Não é fácil ser lateral. O dia que eu parar pode vir outro com mais qualidade até do que eu, mas sempre vai ser muito cobrado pelo que eu consegui aqui. O Leandro, que foi o maior de todos, já disse que fui um dos melhores no Flamengo. Ouvir isso dele é muito especial. Quem vier vai sofrer pela minha carreira, pelos anos que joguei, a confiança do torcedor. E eu retribui isso tudo, então não vai ser fácil.