Reserva na primeira final do Campeonato Carioca, Gabigol voltou a ser titular na estreia do Flamengo na Libertadores, nesta quarta-feira — derrota por 2 a 1, de virada, para o modesto Aucas, do Equador. Mas a chance dada pelo técnico Vitor Pereira não ajudou o centroavante a melhorar seus números. Pelo contrário, serviu para que aumentasse sua seca de gols na temporada.

Com mais um jogo em branco, o camisa 10 chegou a oito duelos seguidos sem balançar a rede dos adversários. Em cinco deles, Gabigol ficou em campo do apito inicial ao final. Em dois, foi substituído ao longo do segundo tempo e, em um, saiu do banco (justamente no Fla-Flu).

A última vez em que Gabi "levantou a plaquinha" foi há um mês e meio, no dia 15 de fevereiro, quando o Flamengo derrotou o Volta Redonda por 3 a 1 ainda na fase classificatória do Carioca. Naquela ocasião, o camisa 10 marcou os dois primeiros gols de seu time e Pedro fechou o placar.

Voltar a fazer o que faz melhor, gols, é fundamental para as pretensões de Gabigol na temporada, especialmente depois de ter pedido a Vítor Pereira para voltar a atuar como centroavante, o que iniciou uma disputa direta com Pedro pela condição de titular. Inicialmente, o camisa 9 levou a melhor. Ele começou o Fla-Flu jogando e marcou o segundo gol do Fla na vitória por 2 a 0.

Gabi e Pedro, então parceiros de ataque, começaram a temporada bem parelhos na artilharia. Mas, nas últimas partidas, o primeiro ficou para atrás na contagem. Ele soma nove gols no ano, enquanto seu novo concorrente já tem 14.