Presidente da Conmebol confirma homenagens a Pelé nos jogos da Libertadores, Sul-Americana e Recopa Imagem: Reprodução/Instagram @alejandrodominguez

A Conmebol tem US$ 461 milhões (R$ 2,3 bilhões) em dinheiro, seja em caixa ou em investimentos. É o que consta no balanço da confederação sul-americana de 2022. A explicação é que a entidade recebeu diversos pagamentos por direitos da Libertadores antecipadamente no ano passado.



O valor no caixa torna a Conmebol capaz de investir em grandes projetos com um poderia financeiro maior do que a CBF. Não por acaso há uma previsão de investimento de US$ 50 milhões em um estádio próprio da confederação sul-americana.

Não que a Conmebol fosse uma entidade sem recursos até 2021. Havia US$ 119 milhões (R$ 600 milhões) nos cofres da confederação, segundo os números financeiros do ano anterior.

Mas, em 2022, foram assinados os novos contratos de direitos da Libertadores e da Sul-Americana com ESPN, Paramount, Globo e SBT no Brasil, além de outras plataformas na América Latina. A negociação foi feita pela Conmebol e pela FC Diez, agência de marketing contratada para a competição.

Pelo contrato, cada veículo teve que pagar 10% do contrato total para a Conmebol antecipadamente. A duração dos acordos é de quatro anos. Além disso, alguns veículos preferiram pagar antecipadamente valores maiores para ter de evitar obter garantias bancárias.

Com isso, entrou no caixa da Conmebol um valor superior a US$ 300 milhões no ano passado. No balanço, a Conmebol explica que os ciclos comerciais são de quatro anos e que os clientes (plataformas) entregam antecipações. A maior parte do dinheiro foi investido em renda fixa em bancos internacionais.



Ressalte-se que a Conmebol não ficará com todo esse dinheiro. Anualmente, a entidade tem que distribuir premiações na Libertadores e Sul-Americana que ultrapassam a casa de US$ 200 milhões. Além disso, tem custos de operações como produzir as imagens da competição, que são repassadas aos veículos, pagar pela operação da Libertadores, incluindo arbitragem e VAR.

Conmebol, acumula, bilhões, caixa