Há 10 jogos, Gabigol vive um momento raro no Flamengo: não fazer jus ao apelido. Ao passar em branco na derrota para o Maringá, nessa quinta-feira, pela Copa do Brasil, o atacante chegou ao maior jejum com a camisa rubro-negra. O último gol foi marcado em 15 de fevereiro.
O camisa 10 tem nove gols em 18 partidas dessa temporada. Número que deram "normalidade" aos primeiros dois meses do ano. A seca começou a partir da Recopa Sul-Americana e se manteve nos clássicos do Campeonato Carioca e na estreia na Copa Libertadores.
Os jogos de jejum em 2023
Independiente del Valle 1 x 0 Flamengo (Recopa Sul-Americana)
Flamengo 1 (4 x 5) 0 Independiente del Valle (Recopa Sul-Americana)
Flamengo 0 x 1 Vasco (Carioca)
Flamengo 1 x 2 Fluminense (Carioca)
Flamengo 3 x 2 Vasco (Carioca)
Vasco 1 x 3 Flamengo (Carioca)
Flamengo 2 x 0 Fluminense (Carioca)
Aucas 2 x 1 Flamengo (Libertadores)
Fluminense 4 x 1 Flamengo (Carioca)
Maringá 2 x 0 Flamengo (Copa do Brasil)
Desconforto em nova função
O jejum começou com a má fase técnica e se agravou após uma mudança de função que deixou o atacante desconfortável. O atacante ganhou mais obrigações defensivas após o ex-técnico da equipe, Vítor Pereira, mudar para um esquema com três zagueiros.
Gabi chegou a pedir publicamente para brigar com Pedro pela posição de centroavante por conta do desconforto com a nova função tática.
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Eu falei que queria voltar à minha posição natural, que é centroavante. Enquanto eu pude ajudar o time na posição, um pouco mais recuado, eu ajudei. Mas com esse esquema de três zagueiros, com os times jogando mais por fora, eu optei por voltar à minha posição - disse no último dia 1 de abril.
No primeiro jogo sem o português, o interino Mario Jorge abandonou o esquema com três zagueiros e voltou a escalar o camisa 10 como dupla de ataque de Pedro. As mudanças não surtiram reação imediata, e a equipe perdeu por 2 a 0 no jogo de ida da terceira fase. A volta está marcada para o próximo dia 26, às 21h30 (de Brasília), no Maracanã.
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