Crédito: Foto: Alexandre Vidal/Flamengo

As demissões no Flamengo não devem parar. Depois de Vítor Pereira e sua comissão técnica, os cortes agora podem atingir cargos administrativos no futebol. Quem pode se beneficiar disso é Diego Ribas, que está sendo cotado para ser o novo gerente de futebol. A informação foi dada inicialmente pela Coluna do Fla.

Atualmente, o ex-jogador Fabinho é quem ocupa a função. Contudo, é alvo recorrente de críticas quanto ao seu trabalho no dia a dia. Juan, que faz função semelhante, também é muito questionado pela imprensa e torcedores.

Na parte final da carreira, Diego Ribas tinha como característica principal a liderança frente aos demais jogadores. A postura do atleta era sempre muito elogiada. Capitão do Flamengo desde 2017, participou de todas as conquistas da atual geração, que só não ganhou o Mundial de Clubes a partir de 2019.

Diego chegou ao Flamengo em 2016, realizando assim 287 jogos com a camisa rubro-negra e 44 gols marcados. Em sete temporadas, conquistou 12 títulos e ficou atrás “apenas” de Zico e Júnior na lista dos jogadores mais vitoriosos da história do clube.

Nas redes sociais, a possível volta rendeu muitos elogios entre os flamenguistas. Fora de campo, o comportamento do atleta foi sempre bem visto e, agora, reconhecido pelos flamenguistas. Fabinho, por sua vez, não goza de prestígio com os torcedores.

?? URGENTE: Diego Ribas é cotado para ser novo gerente de futebol do Flamengo. Fabinho Soldado sofre pressão e a demissão não está descartada. #colunadofla pic.twitter.com/zlTLwmKQjE

Em novembro do ano passada, já decidido a encerrar a carreira, Diego concedeu entrevista à  “Fla TV” e relembrou momentos da sua trajetória pelo rubro-negro. A Libertadores 2019, por exemplo, ele guarda com carinho.

– Foi um momento de muita pressão, porque nós sonhávamos e os torcedores sonhavam. Pegamos um time muito forte. O calor e o campo seco dificultaram muito as coisas e deixaram tudo muito cansativo. Mas superamos tudo. Depois de tudo que eu vivi no clube, foi maravilhoso. 

Em 2016, quando chegou ao clube, era um misto de sentimentos do torcedor. Diego retornou ao Brasil com fome de títulos.

“Meu objetivo era vencer, ganhar títulos e contribuir para que o Flamengo se tornasse cada vez mais vencedor. E isso foi além das minhas expectativas. Foram muitos títulos. 12 títulos é realmente muita coisa e eu fiz parte de tudo isso 

Por fim, também destaca o apoio incondicional da torcida do Flamengo com aquela geração. O AeroFla ficou marcado.

“Emoção total. Contato. Verdade. Sonhos. Dedicação. Raça, amor e paixão. Essas imagens representam muito isso né. Foi realmente uma trajetória que nós vivemos de tudo. Tudo isso é uma emoção pura e eu vivi isso de uma forma muito intensa”.