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Receoso com a chegada de Jorge Sampaoli no Flamengo, Galvão Bueno apontou suas principais dúvidas em relação ao técnico. Inicialmente, ele destacou que o argentino possui poucos títulos na carreira, algo que o Rubro-Negro precisa para dar a volta por cima em 2023. Depois dos fracassos na Recopa, Mundial, Supercopa e Carioca, os torcedores esperam terminar o ano celebrando conquistas importantes.

Na sequência, Galvão não se mostrou convencido da promessa de que Sampaoli não vai pedir uma série de reforços no Flamengo. Ainda que o técnico tenha uma postura conservadora em seu início, o narrador indicou que o comportamento pode mudar ao longo dos próximos meses.

“O Sampaoli tem mais de 30 anos de carreira. O Flamengo e a Nação Rubro-Negra têm fome de títulos, principalmente depois desses últimos perdidos nesse ano de 2023. Sampaoli não é um ganhador de títulos. Na carreira inteira, ganhou um Campeonato Chileno e uma Sul-Americana com a Universidad do Chile, uma Copa América com a seleção do Chile, e um título de Campeonato Mineiro com o Atlético. Ele não é um ganhador de títulos. Ele vem, revoluciona, trabalha enlouquecidamente, dizem que tem um ritmo danado, cobra, não perdoa, quem não tiver bem ele tira, mas ele pede jogador todo dia. Ele disse que não vai pedir. Até quando ele não vai querer mexer, mexer e mexer?“, questionou em vídeo no Instagram.

Além disso, Galvão alertou sobre o estilo tático de Sampaoli, adepto do jogo posicional. Sendo assim, o comunicador lembrou que Domènec Torrent e Paulo Sousa não conseguiram aplicar a filosofia e acabaram demitidos no Flamengo.

“Ele é do futebol posicional, aquele que cada jogador atua só em um setor de campo, sem inversões. Esse sistema não deu certo com o Domènec, Paulo Sousa e por que vai dar certo com ele? Ele adora jogar com três zagueiros, que não está no DNA do Flamengo. Com o VP, isso ficou claro. Será que vai dar certo? Será que o jeito dele de chacoalhar o time vai funcionar? Torço para dar certo. Será que ele fica até dezembro de 2024? Ou o Flamengo, que já gastou R$ 37 milhões em indenizações, vai ter mais uma pela frente? O tempo dirá”, concluiu.

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