O escândalo de apostas deflagrado pela operação Penalidade Máxima II é o grande assunto do momento no futebol brasileiro.
Juninho Pernambucano, um dos maiores nomes da história do Vasco e do Lyon, usou suas redes sociais nesta quarta-feira para detonar os jogadores envolvidos nas investigações.
"Hansie Cronje era o maior jogador de críquete da África do Sul quando se vendeu e aceitou grana das casas de apostas. Todo atleta deveria ver/ler sua história. Vendo os escândalos e lamentando muito que tenha chegado na elite do nosso futebol. Torço para que as punições sejam as mais severas possíveis na esfera esportiva", disse o Reizinho através de seu Twitter.
"Infelizmente os atletas cederam a tentação do dinheiro fácil e se tornaram traidores do esporte mais popular que existe. Não importa quem seja, banimento seria justo".
Em seguida, o ex-meio campista fez um apelo à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para que o assunto seja "tratado da maneira mais transparente possível".
"Dito isso, a CBF precisa urgente enviar um ofício a todos os clubes para que esse assunto seja tratado da maneira mais transparte possível nas categorias de base. Precisam mostrar a todos os jovens e formadores o que está acontecendo e a gravidade disso tudo", prosseguiu.
"Se os clubes não tomarem uma atitude urgente, ficará muito difícil a continuidade do nosso futebol nacional em breve. E se não ensinar nas categorias de base, tudo poderá se repetir. Os torcedores e apaixonados por futebol não mereciam isso, jamais", finalizou.
torço para que as punições sejam as mais severas possíveis na esfera esportiva, dentro da lei logicamente.
Infelizmente os atletas cederam a tentação do dinheiro fácil, e se tornaram traidores do esporte mais popular que existe. Não importa quem seja, banimento seria justo. segue
Se os clubes não tomarem uma atitude urgente, ficará muito difícil a continuidade do nosso futebol nacional, em breve. E se não ensinar nas categorias de base, tudo poderá se repetir. Os torcedores e apaixonados por futebol, não mereciam isso, jamais.
Juventude x Fortaleza
Goiás x Juventude
Ceará x Cuiabá
Red Bull Bragantino x América-MG
Botafogo x Santos
Palmeiras x Cuiabá
Eduardo Bauermann (Santos)
Gabriel Tota (Ypiranga-RS)
Victor Ramos (Chapecoense)
Igor Cariús (Sport)
Paulo Miranda (Náutico)
Fernando Neto (São Bernardo)
Matheus Gomes (Sergipe)
Vitor Mendes (Fluminense)
RiCruzeiro)
Nino Paraíba (América-MG)
Dadá Belmonte (América-MG)
Kevin Lomonaco (Red Bull Bragantino)
Moraes Jr. (Juventude)
Nikolas Farias (Novo Hamburgo)
Jarro Pedroso (Inter de Santa Maria)
Nathan (Grêmio)
Pedrinho (Athletico-PR)
Bryan García (Athletico-PR)
Bruno Lopez de Moura
Ícaro Fernando Calixto dos Santos
Luís Felipe Rodrigues de Castro
Victor Yamasaki Fernandes
Zildo Peixoto Neto
Thiago Chambó Andrade
Romário Hugo dos Santos
William de Oliveira Souza
Pedro Gama dos Santos Júnior
A investigação da "Operação Penalidade Máxima" aponta que grupos criminosos convenciam jogadores, com propostas que iam até R$ 100 mil, a cometerem lances específicos em partidas e causassem o lucro de apostadores em sites do ramo.
Um jogador cooptado, por exemplo, teria a "função" de cometer um pênalti, receber um cartão ou até mesmo colaborar para a construção do resultado da partida - normalmente uma derrota de sua equipe.
As primeiras denúncias ouvidas pela operação surgiram no fim de 2022, quando o volante Romário, então jogador do Vila Nova (GO), aceitou R$ 150 mil para cometer um pênalti contra o Sport, em partida válida pela Série B do Brasileiro.
Na ocasião, o atleta embolsou R$ 10 mil imediatamente e só ganharia o restante caso o plano funcionasse. Romário, porém, sequer foi relacionado para a partida, o que estragou a ideia.
A história chegou até Hugo Jorge Bravo, presidente do time goiano e também policial militar, que buscou provas e as entregou ao Ministério Público do estado. A partir daí, criou-se a operação "Penalidade Máxima" para investigar provas e suspeitas sobre o assunto.
Na primeira denúncia, havia a suspeita de manipulação em três jogos da Série B, mas os últimos acontecimentos levaram os investigadores a crer que o problema era de âmbito nacional e havia acontecido em campeonatos estaduais e também na primeira divisão do Brasileiro.
Além de Romário, outros sete jogadores foram denunciados pelo Ministério Público por participarem do esquema de fabricação de resultados: Joseph (Tombense), Mateusinho (ex-Sampaio Corrêa, hoje no Cuiabá), Gabriel Domingos (Vila Nova), Allan Godói (Sampaio Corrêa), André Queixo (ex-Sampaio Corrêa, hoje no Ituano), Ygor Catatau (ex-Sampaio Corrêa, hoje no Sepahan, do Irã) e Paulo Sérgio (ex-Sampaio Corrêa, hoje no Operário-PR).
Nenhum jogador preso, só pessoas envolvidas nos pedidos de manipulação. Foram três mandados de prisão em São Paulo, mas só para não atletas.
Foram apreendidas granadas de efeito moral em um mandado de prisão em São Paulo a armas de fogo em outro endereço, também em terras paulistas. Nesse local, houve também um flagrante de armas de fogo sem o devido registro.
Os atletas ou aliciadores podem ser indiciados via Estatuto do Torcedor e também podem responder por crime por lavagem de dinheiro, se for o caso. Segundo o Estatuto do Torcedor, a pena varia de 2 a 6 anos de prisão.
Os atletas e envolvidos suspeitos estão sendo investigados por manipulação da seguinte forma: receber cartões amarelo ou vermelho, cometer um pênalti, garantir uma derrota parcial no 1º tempo, número de escanteios, etc.
355 visitas - Fonte: ESPN
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