A Operação Penalidade Máxima II, que tornou 16 envolvidos, entre eles sete jogadores, com apostas esportivas em réus, causou um verdadeiro furacão no futebol brasileiro. E diante de todo o escândalo desvendado, uma pergunta certamente passou pela cabeça de muitos torcedores: existe a chance de o Brasileirão parar? Por ora, a resposta é não.
Como a ESPN trouxe durante a semana, a CBF descartou essa paralisação do principal campeonato do país. No entanto, após contatos com a Fifa, Conmebol e outras entidades internacionais, a organizadora do futebol no país enviou ao governo um pedido para que a Polícia Federal instaure um inquérito para investigar o escândalo que originou a Operação Penalidade Máxima. Ministro da Justiça, Flávio Dino, em entrevista à ESPN, confirmou que o inquérito deve começar nesta sexta-feira (12) e reforçou o desejo de uma manutenção do Brasileirão.
Para Dino, é de extrema importância que todos tenham muita cautela quando se diz respeito a uma paralisação. Garantiu que, no momento, não existe a necessidade de uma pausa e deixou claro que fará de tudo para proteger o futebol. Segundo o Ministro, manter o campeonato seguro e em andamento é algo importante para que os criminosos não saiam vencedores ao tumultuarem o torneio.
"Hoje não há elementos objetivos que indiquem a necessidade (de paralisar o Brasileirão). Creio que são casos graves, mas não atingem sistemicamente a atividade. Vamos ver o andamento das investigações. Mas é preciso ter prudência, cautela e respeitar os profissionais da área para preservar o campeonato", disse o Ministro, para completar.
"Creio que, com todos juntos trabalhando, a gente vai conseguir manter o campeonato, a não ser que surjam fatos novos. Hoje, é necessário manter o campeonato para que os criminosos não vençam. Se parar tudo, significa que os criminosos conseguiram tumultuar uma atividade especial para milhões de pessoas. Eu gosto do futebol e lamentaria muito. Espero que isso não seja necessário", finalizou.
Juventude x Fortaleza
Goiás x Juventude
Ceará x Cuiabá
Red Bull Bragantino x América-MG
Botafogo x Santos
Palmeiras x Cuiabá
Eduardo Bauermann (Santos)
Gabriel Tota (Ypiranga-RS)
Victor Ramos (Chapecoense)
Igor Cariús (Sport)
Paulo Miranda (Náutico)
Fernando Neto (São Bernardo)
Matheus Gomes (Sem clube)
Vitor Mendes (Fluminense)
RiCruzeiro)
Nino Paraíba (América-MG)
Dadá Belmonte (América-MG)
Kevin Lomonaco (Red Bull Bragantino)
Moraes Jr. (Juventude)
Nikolas Farias (Novo Hamburgo)
Jarro Pedroso (Inter de Santa Maria)
Nathan (Grêmio)
Pedrinho (Athletico-PR)
Bryan García (Athletico-PR)
Bruno Lopez de Moura
Ícaro Fernando Calixto dos Santos
Luís Felipe Rodrigues de Castro
Victor Yamasaki Fernandes
Zildo Peixoto Neto
Thiago Chambó Andrade
Romário Hugo dos Santos
William de Oliveira Souza
Pedro Gama dos Santos Júnior
A investigação da "Operação Penalidade Máxima" aponta que grupos criminosos convenciam jogadores, com propostas que iam até R$ 100 mil, a cometerem lances específicos em partidas e causassem o lucro de apostadores em sites do ramo.
Um jogador cooptado, por exemplo, teria a "função" de cometer um pênalti, receber um cartão ou até mesmo colaborar para a construção do resultado da partida - normalmente uma derrota de sua equipe.
As primeiras denúncias ouvidas pela operação surgiram no fim de 2022, quando o volante Romário, então jogador do Vila Nova (GO), aceitou R$ 150 mil para cometer um pênalti contra o Sport, em partida válida pela Série B do Brasileiro.
Na ocasião, o atleta embolsou R$ 10 mil imediatamente e só ganharia o restante caso o plano funcionasse. Romário, porém, sequer foi relacionado para a partida, o que estragou a ideia.
A história chegou até Hugo Jorge Bravo, presidente do time goiano e também policial militar, que buscou provas e as entregou ao Ministério Público do estado. A partir daí, criou-se a operação "Penalidade Máxima" para investigar provas e suspeitas sobre o assunto.
Na primeira denúncia, havia a suspeita de manipulação em três jogos da Série B, mas os últimos acontecimentos levaram os investigadores a crer que o problema era de âmbito nacional e havia acontecido em campeonatos estaduais e também na primeira divisão do Brasileiro.
Além de Romário, outros sete jogadores foram denunciados pelo Ministério Público por participarem do esquema de fabricação de resultados: Joseph (Tombense), Mateusinho (ex-Sampaio Corrêa, hoje no Cuiabá), Gabriel Domingos (Vila Nova), Allan Godói (Sampaio Corrêa), André Queixo (ex-Sampaio Corrêa, hoje no Ituano), Ygor Catatau (ex-Sampaio Corrêa, hoje no Sepahan, do Irã) e Paulo Sérgio (ex-Sampaio Corrêa, hoje no Operário-PR).
Nenhum jogador preso, só pessoas envolvidas nos pedidos de manipulação. Foram três mandados de prisão em São Paulo, mas só para não atletas.
Foram apreendidas granadas de efeito moral em um mandado de prisão em São Paulo a armas de fogo em outro endereço, também em terras paulistas. Nesse local, houve também um flagrante de armas de fogo sem o devido registro.
Os atletas ou aliciadores podem ser indiciados via Estatuto do Torcedor e também podem responder por crime por lavagem de dinheiro, se for o caso. Segundo o Estatuto do Torcedor, a pena varia de 2 a 6 anos de prisão.
Os atletas e envolvidos suspeitos estão sendo investigados por manipulação da seguinte forma: receber cartões amarelo ou vermelho, cometer um pênalti, garantir uma derrota parcial no 1º tempo, número de escanteios, etc.
261 visitas - Fonte: ESPN
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Com o polegar para baixo
Os caras que aprontaram com o pomegar para baixo, certamente são alienados,ae estivessem atualizados saberiam que o tal ministro Dino está respobta varios processos por corrupção, além de ter sido pego escondendo dinheiro na cueca,
Uma vergonha
Não é alienado politicamente, esse ministro ja teve duas vezes no complexo da maré se reportar a traficantes e milicianos, além de responder a vários processos por corrupção, é aquele mesmo que rescobdeu vários maços de dinheiro na cueca.
Concordo amigo,meus parabéns, mostra que vc não é alienado po
Esse ministro e uma vergonha , merda .