Fabricio Bruno, zagueiro do Flamengo, propôs um "desafio de velocidade" aos atacantes do Brasil após a vitória sobre o Bahia por 3 a 2, e terá pela frente amanhã (16), contra o Fluminense, sua primeira prova de fogo.

Fabrício Bruno se mostrou incomodado com críticas que teria recebido sobre sua forma física.

O zagueiro, então, propôs um desafio aos atacantes na velocidade, garantindo não perder na corrida para seus adversários.

O defensor fez questão de enfatizar que se cuida tanto nos treinamentos no Flamengo quanto de maneira particular.

Ele também ressaltou a velocidade de 38km/h que diz ter atingido na partida contra o Athletico-PR.

Foi o meu 11º jogo seguido. Eu me cuido muito bem dentro e fora do clube e me sinto inteiro fisicamente. Crio um desafio para qualquer atacante conseguir ganhar de mim na velocidade. Sou um cara que não sou de dar bote porque confio muito na minha velocidade. Contra o Athletico dei um pique de 38 km/h, e muitas vezes a gente recebe críticas desnecessárias. Mas faz parte do processo. Se nem Deus agradou a todos, não vai ser o Fabrício Bruno que vai agradar"
Fabrício Bruno, na zona mista da Arena Fonte Nova

Fabrício Bruno terá pela frente amanhã, no clássico com o Fluminense, válido pelo jogo de ida das oitavas de final, sua primeira grande prova de fogo após lançar o desafio, afinal de contas, enfrentará dois jogadores velocistas: Jhon Arias e John Kennedy.

Outro que também se destaca pela velocidade no Tricolor é o lateral direito Samuel Xavier, mas que em tese não cai para o seu lado, algo que também pode se aplicar a Jhon Arias, embora o colombiano tenha um pouco mais de liberdade e "flutue" mais em campo. A princípio, John Kennedy iniciará no banco.

O Fluminense ainda conta em seu elenco com mais dois jogadores velocistas, mas que não estarão à disposição: os atacantes Keno e Lelê. O primeiro está lesionado e o segundo já atuou na competição pelo Volta Redonda e está impedido pelo regulamento de atuar.

Apesar de contar com jogadores rápidos, o estilo de jogo de Fernando Diniz prioriza mais o toque de bola.