Toró, Kojo e Negueba: americano encara comparações com bom humor(Foto: Editoria de Arte)


Pouco habituados com o basquetebol, os torcedores rubro-negros que compareceram à Arena JK, nesta segunda-feira, tiveram um pouco de dificuldade para identificar os jogadores do Flamengo, durante a vitória sobre o Minas. Que diga o armador Kojo, que caiu nas graças da torcida ao ser chamado de Negueba, atacante que defendeu o Flamengo até o fim de 2012 e se transferiu para o São Paulo. Americano naturalizado ganês, o armador está na Gávea desde o início do ano. Quando chegou ao clube, entretanto, a comparação foi com outro jogador com passagem pelo futebol rubro-negro.

- Quer dizer que não sou mais o Toró? Quando cheguei ao clube, me diziam que eu parecia com ele - destacou Kojo, referindo-se ao volante que defendeu o Flamengo entre 2005 e 2010 e recentemente foi contratado pelo Bahia.
O camisa 7 do basquete rubro-negro admitiu que não conhece o seu novo "sósia".

- O Negueba eu não conheço, mas vou pesquisar sobre ele - completou.

Brincalhão, Kojo ressaltou que a interação com o público é essencial para o jogador de basquete. Sem se incomodar com o apelido, ele afirmou que o clima descontraído ajuda a deixar o atleta mais solto em quadra.

- Não ligo para apelidos ou comparações. Sou um cara brincalhão. Esse ambiente de brincadeiras é muito bom para nós jogadores, porque cria um clima descontraído com a torcida. É maravilhosa essa energia vinda da arquibancada. Aonde a gente vai jogar tem muitos torcedores apoiando e incentivando o time. Isso é ótimo - disse o armador de 1,85m.

Um dos destaques da vitória sobre o Minas - a 14ª seguida em 14 jogos no NBB -, Kojo revelou que o grupo sentiu um pouco o cansaço da viagem para Belo Horizonte.

- Tivemos uma viagem cansativa, mas fizemos uma grande partida, nos impondo nos momentos certos. Chegamos a abrir boa vantagem e eles encostaram, mas felizmente conseguimos forçar o jogo no momento certo, o que foi determinante para a vitória.

Morando no Rio desde o início do ano, Kojo afirmou que já se sente um pouco carioca. Totalmente adaptado, ele tem se sentido à vontade na Cidade Maravilhosa, mesmo ainda não falando português.
- Está sendo muito bom morar no Rio, uma cidade bonita que tem um povo contagiante. Já fiz muitos amigos, o que é muito importante para se sentir à vontade onde você está morando.