O técnico Jorge Sampaoli elogiou sobretudo o primeiro tempo do Flamengo no empate por 1 a 1 contra o Cruzeiro e refutou qualquer hipótese de falta de vontade de seus jogadores.

Não falta vontade. "Pra mim, o time deixou a vida aqui. Não aconteceu o que queríamos que era ganhar o jogo. Às vezes é tanta exigência e não se mede um monte de coisas que realmente acontecem. O que menos falta é vontade. O time voltava rápido na transição. Não é um tema de vontade, é um tema de jogo. O time não conseguiu ainda jogar bem durante os 90 minutos e ser contundente. Creio que melhorou muito. Quando o resultado não chega, se assinala algo que não é verdade".

Elogios ao 1º tempo. "Penso que hoje o time teve um primeiro tempo muito bom. Encontrou o primeiro gol, lutou, colocou no Cruzeiro no próprio campo, perdeu um pênalti, teve chances. No segundo tempo teve chances. A imprecisão ofensiva da equipe não tem a ver com o funcionamento. Quando o time tem a precisão de concretizar o domínio que tem, seguramente o time vai ganhar.

Avaliação do 2º tempo. "Hoje o segundo tempo tivemos um lapso de verticalidade, jogamos ao ritmo do Cruzeiro e podíamos ter perdido o jogo. O primeiro tempo não, foi todo do Flamengo e não pudemos transformar em vitória. Depois se complica"

"Penso que hoje o time teve um primeiro tempo muito bom. Encontrou o primeiro gol, lutou, colocou no Cruzeiro no próprio campo, perdeu um pênalti, teve chances. No segundo tempo teve chances. A imprecisão ofensiva da equipe não tem a ver com o funcionamento. Quando o time tem a precisão de concretizar o domínio que tem, seguramente o time vai ganhar. Hoje o segundo tempo tivemos um lapso de verticalidade, jogamos ao ritmo do Cruzeiro e podíamos ter perdido o jogo. O primeiro tempo não, foi todo do Flamengo e não pudemos transformar em vitória. Depois se complica. Eu valorizo muito a força dos jogadores, sinceramente".

"O time fica impreciso quando não consegue o gol. Tem muito desgaste para ganhar o jogo e não consegue ganhar. Seguramente o time do Cruzeiro tem uma ótima transição, esperavam que se nós não matássemos o jogo eles teriam possibilidade e isso é normal, as tiveram. Nós tivemos muitas chances no segundo tempo, mas lamentavelmente não teve a contundência que teve em anos anteriores e o time sente".

"Gosto muito de Matheus Cunha, não conhecia muito ele. É um jovem que tem muita capacidade, tem muita leitura com os pés. Santos é um goleiro muito confiável. Mas para hoje apostei no Cunha".

"Para mim o futebol é global, é um todo. Penso que o time quando acelera muito o jogo e não ataca bem, o rival transita muito. No segundo tempo, houve muita transição do Cruzeiro. O time tentou ir com muita pressa e sem muito critério e isso gerava transições do rival. Pra mim, é futebolístico. Quando o time joga bem, se planta no campo rival e dá muitos passes no campo rival, é extremamente perigoso. Quando acelera muito os ataques, se põe em transição e termina complicando o time".

"Falei quando cheguei aqui que chegar aqui era um objetivo de vida. Sei que o momento não é ideal, mas foi o que aconteceu. Terrivelmente feliz de estar aqui e tentando fazer muita coisa para que o time tenha um renascer futebolístico. No pouco tempo que estamos aqui, tentamos fazer isso. Se às vezes não conseguimos em lapso de partidos... isso é futebol, é convencimento, convicção. Se o time não teve precisão no ataque, teve muitas intenções e isso me motiva para o que vem".

"O que menos falta é vontade. O time voltava rápido na transição. Não é um tema de vontade, é um tema de jogo. O time não conseguiu ainda jogar bem durante os 90 minutos e ser contundente. Creio que melhorou muito. Quando o resultado não chega, se assinala algo que não é verdade. Creio que é futebolístico. É jogar melhor, ter mais opções de gol, mais contundência. Acredito que há jogadores que conheço há muito tempo e não estão ainda no nível que normalmente apresentam. Mas não por falta de vontade. São momentos do futebol. Espero que a torcida venha. Quinta-feira jogamos uma grande final e empurre o time com muito sentimento porque a equipe vai jogar com muito sentimento".

"Ele entrou bem no jogo. Thiago é um jogador que entrega muito, luta muito. Considera um pouco injustas as vaias. Victor Hugo entrou bem, sempre há opções de jogadores jovens no clube e temos que potencializar e os minutos".

"Falo sempre a mesma coisa. Temos muitos jogos em cima, viagem muito longa e sem descanso. Tivemos só um treinamento para esse jogo. É o que há na atualidade. Há muita exigência sem ter em conta o calendário. A quantidade de jogos e viagens gera muito desgaste. Chegamos muito cansados da viagem ao Chile, quase sem dormir 48h antes. Pra mim, o time deixou a vida aqui. Não aconteceu o que queríamos que era ganhar o jogo. Às vezes é tanta exigência e não se mede um monte de coisas que realmente acontecem".

"É um projeto diferente. Cheguei aqui com uma forma. Jogadores estão interpretando. Em alguns momentos fazem, em outros não. É aproveitar esses momentos como treinador para melhorar as decisões. Quando cheguei era uma equipe muito mais frágil e hoje não é mais, é muito mais agressiva. Hoje o time ficou muito no campo rival, mas não fez o dano que precisava fazer".