Crédito: Gilvan de Souza - CRF

Rígido à frente do Flamengo, Jorge Sampaoli, enquanto aplica seus conceitos, busca ganhar a confiança do plantel. Mesmo assim, o argentino, de acordo com o GE, causou um forte desconforto por suas escolhas no comando da equipe. Inicialmente, a decisão de esperar quase 30 dias para conceder a primeira folga, algo que ocorreu após o empate contra o Fluminense na Copa do Brasil, não foi vista com bons olhos.

Além disso, Sampaoli ordenou, depois do duelo contra o Racing, na Argentina, que o ônibus com a delegação do Flamengo saísse do aeroporto diretamente para o Ninho do Urubu. Como não houve "brecha" para um descanso, a atitude causou uma repercussão negativa no plantel.

Sobre o trabalho diário, Sampaoli costuma intensificar os trabalhos para aprimorar o lado físico. Diante disso, as exigências nem sempre vão de encontro ao que é planejado pelo Departamento de Saúde e Performance do clube.

"Viemos para vencer a partida e definir a classificação mais rápido. Não estamos bem, porque não levamos o que viemos buscar. Vamos seguir trabalhando para evoluir.  Precisamos de mais intensidade no ataque, mais verticalidade. Sempre digo a mesma coisa. Temos pouco tempo, jogos muito próximos e seguidos. Sim, o time está tendo alguns problemas físicos em relação ao que penso que o time ter que ter em relação a intensidade. Tem relação com fadiga, com queda de rendimento, lesão..", lamentou o comandante do Flamengo após o empate com o Ñublense.

Sem tolerar atos de indisciplina, o treinador do Flamengo não barrou o afastamento de Marinho. Como o atacante não quis viajar com o grupo que desembarcou no Chile, já que alegou problemas físicos, a diretoria excluiu o atleta do grupo e aguarda ofertas para negociá-lo.

"O Clube de Regatas do Flamengo informa que o atleta Marinho foi multado, retirado da relação do último jogo e treinará em período alternativo por tempo indeterminado.", informou o comunicado do Rubro-Negro.