Os dirigentes do Flamengo vão para a Europa com dois objetivos na agenda: assistir à final da Champions League em Istambul e encontro com o Bayern de Munique e a Adidas. O objetivo é entender o modelo de gestão alemão para possível reforma no Flamengo, seja com ou sem a formação de uma SAF. É descartado ceder o controle do clube.

Rodolfo Landim, presidente do clube, Rodrigo Dunshee de Abranches, vice-presidente geral, Gustavo de Oliveira, VP de marketing e comunicação, e Luiz Eduardo Baptista, presidente do Conselho de Administração, vão assistir ao jogo entre Manchester City e Inter de Milão no sábado.

A diretoria fez isso nos últimos anos também. A coluna de Ancelmo Gois, de "O Globo", antecipou a informação.

Depois, a cúpula rubro-negra vai até a Alemanha para reuniões com o Bayern para entender como funciona a sua gestão. O clube é uma empresa, com a Adidas e duas outras empresas como sócias minoritárias.

A Adidas fará a aproximação entre Flamengo e Bayern para que o clube brasileiro estude o modelo empresarial dos alemães. Já houve discussão sobre formar uma SAF no Flamengo, mas a transformação em empresa está longe de ser um consenso.

Há uma possibilidade de encontro com o Real Madrid, também via Adidas, para entendimento do modelo de gestão do clube, que é associativo e totalmente diferente do Bayern.

O objetivo da ida para o território alemão é discutir modelos de gestão.

No Bayern, o clube abriu empresa homônima à associação civil e vendeu 25% de suas ações a três empresas (8,33% para cada): Audi, Adidas e Allianz.

O Fla vai se reunir com o presidente do clube bávaro, Herbert Hainer, que também era CEO da Adidas antes de assumir a equipe.

Com a Adidas, fornecedora de material esportivo do Rubro-Negro, a pauta são questões comerciais.

O Flamengo ainda tem estudos iniciais sobre a SAF. Mas não há nenhum projeto específico sobre isso. A ideia de Landim e seus aliados não é vender o controle, mas sim analisar a possibilidade de parceiros minoritários.