26/11/2013 16:33
Lembra Dele? Piekarski, o dono da cadela que botou Romário para correr
Polonês, ex-Furacão e Flamengo, admite que será atleticano na decisão da Copa do Brasil, lembra da juventude, afirma ter saudade da picanha e do amigo Nowak
O meia polonês Piekarski ficou pouco menos de três anos em solo brasileiro (entre 1996 e 1998), onde defendeu as camisas de Atlético-PR, Flamengo e Mogi Mirim. O curto período, todavia, bastou para se apaixonar pelo Furacão, por uma ex-miss Brasil e por picanha. Pelo Rubro-Negro carioca, fez apenas 13 jogos em cinco meses e sequer foi protagonista na curta passagem. O destaque foi a sua cadela Aninha, uma poodle de pêlo negro que colocou o marrento Romário para correr. Hoje, aos 38 anos e trabalhando como agente de atletas na Polônia, lembra com carinho do Brasil, mas pelo visto pouco tem lido sobre o futebol no país. Perguntado pela reportagem se sabia que seus ex-clubes fariam a decisão da Copa do Brasil, ficou surpreso e não escondeu por quem torcerá.
- Não sabia. Tenho um pouco mais de carinho pelo Atlético, que foi quem me descobriu e me deu a chance de mostrar minha qualidade. Vou torcer pelo Atlético, fiquei um ano lá. No Rio foram só cinco meses. Fiz um excelente campeonato com o Atlético, gostei da cidade. Lembro que o senhor Petraglia (Mário Celso, atual presidente do Furacão) me contratou, o técnico era Evaristo de Macedo. Tive muitos bons companheiros. Lembro do Alberto, Jorge Luiz (zagueiro), Jean Carlo, Alex Lopes, Oséas e o Paulo Rink, que inclusive foi meu padrinho de casamento. Todo mundo me recebeu muito bem lá, então é claro que tenho mais carinho pelo Atlético. Mas também lembro muito bem do Flamengo. Foi mais difícil (no Fla), porque no início não joguei muito, só comecei a jogar na reta final, no playoff (segunda fase do Brasileiro). O Rio é uma cidade muito linda, das mais maravilhosas do mundo, mas Curitiba ficou mais no meu coração. Conheci mais pessoas lá, e Curitiba tem muito polonês - justificou-se.
Na capital paranaense, conheceu Kelley Vieira, eleita Miss Brasil em 1995. Tão logo se casaram, tiveram um filho, Daniel, e adotaram "outra": a cadela Aninha. A poodle virou celebridade no Rio, já que acompanhava o polonês em diversas atividades. A pequenina tinha personalidade forte e aterrorizou um dos mais destemidos jogadores de todos os tempos: Romário.
- Ela chegou ao treino com a cachorrinha e a deixou no chão. E isso, claro, não sabendo que o Romário tinha medo de cachorros. Achei bem engraçado um homem forte como o Romário, o maior atacante, a maior estrela do mundo, ter medo de uma cachorrinha de 20 cm. Aí ficamos sabendo que o Romário pulou e saiu correndo com a cachorrinha (risos). Mas eu o entendo. Tem um monte de gente com medo de cachorro - divertiu-se.
Ter sido companheiro do Baixinho, aliás, é um dos grandes orgulhos de Piekarski. E a tal marra do craque não assustou o gringo, que é só elogios para o ex-camisa 11.
- Outra coisa muito legal no Flamengo foi ter jogado com o Romário. É o maior jogador com o qual joguei, lembro muito bem dele. Na Polônia, ele é estrela mundial. Lembro que foi uma pessoa muito legal comigo. Apesar de termos jogado muito pouco tempo juntos, me ajudou muito. Apesar de muitas pessoas falarem coisas de jogadores famosos como ele, só lembro de coisas boas. Tenho muito carinho pelo Romário.
4059 visitas - Fonte: Globo Esporte
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