No último sábado (08), Palmeiras e Flamengo fizeram um grande jogo no Allianz Parque. A partida terminou 1 a 1, mas, como de costume no futebol brasileiro, o jogo teve reclamação de arbitragem.
Desta vez, os flamenguistas reclamaram de um possível pênalti em Everton Ribeiro, no segundo tempo, quando ele recebeu uma carga por trás de Richard Ríos.
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Agora, toda terça-feira, o presidente da comissão de arbitragem da CBF, Wilson Seneme, opina sobre todos os lances polêmicos que aconteceram no final de semana.
Sobre o possível pênalti em Everton, Seneme diz que nem toda carga nas costas é falta. Então, esse não seria um argumento válido para a marcação do pênalti.
Seneme avalia que precisa haver uma carga forte nas costas para a marcação, portanto, o lance é totalmente interpretativo e qualquer marcação não pode ser considerada como erro.
E, de acordo com a comunicação dos árbitros que foi divulgada, o arbitro interpretou corretamente a jogada, mas entendeu que a carga nas costas não foi o suficiente.
"Todo ombro nas costas é falta? Não. Quando há o ombro nas costas tem que avaliar se esse contato é suficiente para derrubar o jogador ou não. Para os árbitros, não foi suficiente. É muito claro isso na narrativa do árbitro de campo que viu o lance e interpretou. ", disse Seneme.
Ou seja, para o presidente da comissão de arbitragem, só seria considerado um erro do juiz se ele não tivesse visto o contato nas costas, o que não aconteceu.
Depois, Wilson Seneme diz que a comissão de arbitragem ficou dividida com esse lance, mas, a maioria interpretou que foi pênalti.
"Estamos falando de uma jogada muito fina. Nós no departamento de arbitragem somos 11 instrutores técnicos e ficou absolutamente dividida. Isso demonstra o grau de dificuldade. Na nossa visão de maneira geral, o contato por ter sido nas costas nós vemos, sim, um potencial de infração para essa jogada", acrescentou Seneme.
Por fim, Seneme diz que o VAR não deveria interferir, a não ser que ele entendesse que foi um erro claro. Então, o árbitro de vídeo interpretou e entendeu que não foi um erro.
"O que o protocolo VAR estabelece é que precisa de um erro claro para que haja uma revisão. O árbitro de vídeo também interpreta a jogada, e nesse caso ele também entendeu que esse contato não era suficiente para poder se transformar em uma revisão", explicou o presidente.
416 visitas - Fonte: Torcedores
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