Após três dias, o empate entre Palmeiras x Flamengo disputado na noite do último sábado, no Allianz Parque, segue rendendo assunto na mídia esportiva. Nesta terça-feira, o apresentador Pilhado, da Jovem Pan, fez críticas a arbitragem que não assinalou pênalti do palmeirense Richard Ríos em Éverton Ribeiro no segundo tempo. O árbitro e o responsável pelo VAR consideraram que o impacto foi mínimo para o meio-campista derrubar o flamenguista.
"Queria parabenizar a incompetência do Ramon (árbitro) e do Rodolpho, o responsável pelo VAR, que deveria falar "veja o lance porque para mim parece que tem um impacto, aqui para mim parece que tem a força". Eles estão num lance de velocidade. Não tem como não ter força para derrubar o jogador. Então, é atrapalhada de um lado e atrapalhada de outro. E a arbitragem brasileira vai seguir uma vergonha porque temos um presidente de comissão de arbitragem (Wilson Seneme) que é corporativista e não assume o quão ruim é a arbitragem do futebol brasileiro", disparou Pilhado, durante o programa Bate Pronto, da Jovem Pan.
Nesta terça-feira, a CBF divulgou o áudio do VAR do lance polêmico.
No lance, Everton Ribeiro dispara em direção à bola na grande área, mas cai após receber um tranco nas costas do volante Richard Rios. Para a equipe de arbitragem, o braço do jogador do Palmeiras não teve força suficiente para justificar a marcação do pênalti.
"Esperou o contato e caiu, contato mínimo e ele se joga. Para mim não tem impacto para derrubar ele. Ele segura a passada e se joga", concluem o árbitro Ramon Abatti Abel e os profissionais responsáveis no VAR.
Durante o programa Papo de Arbitragem, no site da CBF, o chefe de arbitragem da entidade, Wilson Seneme, analisou o lance. O dirigente, entretanto, discorda da decisão da equipe de arbitragem, ou seja, o pênalti deveria ter sido marcado.
"Nem todo ombro nas costas é falta. Mas a partir do momento que coloco ombro nas costas eu tenho que avaliar se o contato é suficiente para derrubar o jogador. Para os árbitros, não foi suficiente. É muito claro isso na narrativa do árbitro de campo que viu o lance e interpretou. Estamos falando de uma jogada muito fina. Nós no departamento de arbitragem somos 11 instrutores técnicos e ficou absolutamente dividida. Isso demonstra o grau de dificuldade. Mas na nossa visão de maneira geral, o contato por ter sido nas costas nós vemos sim um potencial de infração para essa jogada", explicou Seneme.
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