Crédito: Paulo Fernandes/Vasco.com.br - Gilvan de Souza/CRF

Em entrevista ao Charla Podcast, Rodrigo recordou seus duelos acirrados contra Guerrero nos clássicos entre Flamengo x Vasco. Por conta do estilo de "xerife" na zaga, ele não costumava facilitar para o peruano, algo que também iria ocorrer com Gabigol. Dessa forma, o ex-zagueiro do time de São Januário apontou que o camisa 10 possui apenas uma jogada e não seria complicado marcá-lo.

Além disso, Rodrigo enxerga que Pedro, em relação a Gabigol, acabaria dando mais trabalho, já que possui as características de um atacante de área e tem habilidade com a bola nos pés. Sendo assim, houve um discurso mais cauteloso em relação ao centroavante.

"Eu me imagino (marcando o Gabigol). Ele não iria (comemorar). Aqui o bicho pega, pai! O Pedro eu teria mais dificuldades porque é rápido e sabe jogar de costas. Do nível do Pedro, que sabe tocar a bola e fazer um bom jogo dentro do que ele pode fazer, é um cara mais perigoso que o Gabigol. Ele sai da área, pega a bola e cruza no segundo pau. Será que os zagueiros já não viram? Ele vira lateral e cruza na área, esse é o jogo do Gabriel. Ele toca a bola, gol de pênalti… comigo iria ser difícil para ele.", afirmou.

Sobre os embates particulares envolvendo Guerrero, Rodrigo acredita que o Vasco causou um "trauma" na vida do atacante. Dessa forma, como o antigo rival não conseguiu engrenar na carreira, o clima de provocação tomou conta do discurso.

"Eu assisto muito esse jogo (Flamengo x Vasco) porque é um jogo especial. Para mim, é especial porque eu sempre ganhei dos caras. Eu zoava os caras e jogava. Eu falava que o Guerrero não iria fazer gol e ele não fazia. Até brincando, acabei com a carreira do cara, ele não jogou em mais lugar nenhum depois do Flamengo. Depois que ele saiu, não fez mais gol em ninguém. Pegou trauma (risos) Ele estava bem em São Paulo, o Vasco foi a morte para ele. Até hoje não está jogando mais, rescindiu de novo (com o Racing).", disse.