A polêmica declaração de Ibson, dizendo que não comemorou o gol marcado contra o Madureira, neste domingo, por conta de "coisas que vinham acontecendo e ele não estava gostando" foi minimizada pelos comandantes do Flamengo. O diretor Paulo Pelaipe e o técnico Dorival Júnior contemporizaram a situação e evitaram expor ainda mais o desgaste interno do camisa 7 nos bastidores.

"Sinceramente, estou sabendo da declaração agora, por vocês [imprensa]. Não vou comentar nada. Assuntos de jogadores são administrados internamente. Não tenho que ficar falando nada. Resolvo tudo com eles, como sempre fiz. E o Flamengo mudou, agora é assim. Não queremos discutir nada por imprensa", salientou Pelaipe, esclarecendo ainda a sua declaração, da última semana, que acabou gerando o mal estar.

O diretor de futebol havia dito que o clube poderia liberar Ibson em caso de uma proposta, visto o alto custo do jogador e o baixo rendimento na última temporada. "E sobre o que falei, é isso mesmo: não existe jogador inegociável. Talvez tenham interpretado errado. Se alguém procurar um atleta do Flamengo e pagar o que deve, vou passar à diretoria e resolver. Simples assim", completou.

O técnico Dorival Júnior evitou se meter na briga e endossou o coro de minimizar a polêmica. "Não tenho nada disso, não vejo problemas. O Ibson precisa de tranquilidade para trabalhar. Eu acredito muito no diálogo. Ele vai seguir trabalhando e jogando, como sempre fez", disse.