Ainda que o ano de 2013 não tenha terminado, no Flamengo o assunto Libertadores é inevitável. Depois da conquista da Copa do Brasil, a competição sul-americana virou tema recorrente. Enquanto os dirigentes tentam se mexer para montar uma equipe forte, os jogadores falam sobre a expectativa de chegar ao bicampeonato continental.

Aos 22 anos, o volante Luiz Antonio terá a chance de disputar sua segunda Libertadores. Da primeira, ele guarda lições. Em 2012, na equipe que tinha Ronaldinho Gaúcho e Vagner Love como principais nomes, a campanha foi pífia. O Rubro-Negro, que jogou a pré-Libertadores naquela temporada, não conseguiu sequer passar da primeira fase. Depois de superar o Real Potosí, da Bolívia, entrou no Grupo 2, que tinha Lanús, da Argentina, Emelec, do Equador, e Olimpia, do Paraguai. De forma melancólica, viu equatorianos e argentinos avançarem (veja o vídeo da última partida rubro-negra).

Na fase de grupos, o Flamengo fez seis jogos. Foram duas vitórias, dois empates e duas derrotas. A equipe, que começou a campanha com Vanderlei Luxemburgo e caiu sob o comando de Joel Santana, ficou em terceiro na chave. Segundo Luiz Antonio, a frustração deixou marcas e um aprendizado importante.

- Ficou de lição que temos de ter atitude, temos de saber jogar a Libertadores, cada jogo é uma final. Temos de saber jogar fora de casa e dentro de casa, usar o nosso campo, a torcida, para pressionar um pouco mais. O nosso grupo atual está certinho, forte, unido, temos tudo para chegar bem – disse.

Em 2012, Luiz Antonio, que hoje é titular, tentava se firmar entre os profissionais. Havia saído da base no fim de 2011 para receber as primeiras chances. Naquela Libertadores, marcou três gols: contra Real Potosí, Olimpia e Lanús. Prestes a voltar à competição, sente-se mais preparado.

- Naquele ano eu estava subindo ainda, um pouco tímido, mas até jogando bem. Os jogadores mais experientes me davam apoio. Mas me sinto mais experiente e pronto para ajudar o Flamengo agora.
O volante também vê o time atual mais forte. A experiência de sucesso na Copa do Brasil, uma competição de mata-mata, reforça a confiança.

- O Flamengo soube jogar o mata-mata contra equipes fortes. Chegaremos mais maduros para a jogar a Libertadores, mais conscientes.