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A divisão política na Gávea entre apoiadores e opositores de Marcos Braz segue no mesmo tom de quando ocorreu a confusão, em setembro de 2023. Os que pediam a saída de Braz entendem que isso deveria ter acontecido no ano passado, enquanto os pares seguem fiéis ao dirigente.

O Flamengo segue com a postura de não se manifestar oficialmente, mas Landim deixou claro o apoio a Braz ao almoçar junto com o responsável pelo futebol rubro-negro. Os dois, aliás, receberam das mãos do presidente da Câmara Municipal de Belém o título de cidadão honorífico da capital paraense. A condecoração aconteceu no início da tarde, antes do almoço.

Outros vice-presidentes que estiveram na companhia de Braz e Landim foram Rodrigo Dunshee de Abranches (geral e jurídico) e Gustavo Oliveira (comunicação e marketing). O CEO do Flamengo , Reinaldo Belotti, e Diogo Lemos, membro do Conselho de Futebol, também marcaram presença no almoço.

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Embora o Ministério Público entenda que as imagens contraponham o depoimento de Marcos Braz, o dirigente teve uma tarde tranquila e deu sequência a negociações que o Flamengo vem tocando durante a atual janela de transferências.

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No Rio de Janeiro, o advogado de Marcos Braz, Rafael Mattos, entrou com pedido na Justiça requerendo a divulgação dos áudios referentes à briga. Tal requisição se dá para que se tenha acesso à integralidade dos fatos e com o intuito de que as informações não fiquem fracionadas.

Em Belém, o novo capítulo da briga entre Braz e o torcedor Leandro Campos não teve eco no elenco, que seguiu sua preparação para o duelo contra o Sampaio Corrêa, que será disputado nesta quarta-feira, às 21h30 (de Brasília), na capital do Pará, pela quinta rodada do Campeonato Carioca.

Depois da divulgação das imagens, Flamengo e a presidente do Conselho de Ética da Câmara Municipal, Rosa Fernandes, não se manifestaram. A vice do mesmo, Teresa Bergher, porém, entendeu que é necessária a reabertura do caso. Em nota, ela destacou a conclusão tomada pelo Ministério Público:

"Surgiram fatos novos que precisam ser avaliados pelo Conseho de Ética. Essas imagens levaram o Ministério Público a se manifestar. Então, diante da manifestação do MP, que concluiu que o vereador cometeu um crime, o conselho precisa voltar a se reunir para avaliar a conduta de um membro da casa legislativa, que se envolveu num crime enquanto o painel da casa informava que estava presente a uma sessão legislativa.

Em setembro, o conselho se reuniu e decidiu levar em conta a explicação que o vereador deu durante uma entrevista coletiva. Mas as imagens mostram o oposto do que ele disse na entrevista - o que levou o MP a concluir que ele cometeu lesão corporal. Então, devemos nos reunir novamente, com base nos novos fatos, na decisão do Ministério Publico".

*Informações de Marcelo Bruzzi, do G1

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