Com a chegada da temporada 2014, o Bahia pode perder um dos xodós de sua torcida. Envolvido em uma suposta negociação de troca em que o Flamengo cederia o atacante Rafinha ao Tricolor, o volante Feijão pode estar mesmo de saída do Fazendão. Nesta quarta-feira, o jogador não descartou deixar o clube baiano e demonstrou vontade de defender as cores da equipe carioca.

- Ainda não sei se vou ficar no Bahia ou vou para o Flamengo, mas espero que corra tudo certo, o melhor para os dois clubes. Todo mundo quer jogar no Flamengo, é a maior torcida do Brasil. Todo mundo espera um dia jogar no Flamengo, e que seja logo, logo – afirmou Feijão, em entrevista à Rádio Brasil.

Apesar de mostrar motivação para treinar na Gávea, o volante afirmou que ainda não há nada definido sobre a transferência. O jogador disse que seu empresário está à frente da negociação.

- Até ainda nada. Está resolvendo e, quando estiver tudo pronto, ele vai me falar. Espero que resolva logo, logo.

Revelado pelas categorias de base do Bahia, Feijão despontou durante a disputa do Campeonato Brasileiro deste ano. O jogador havia sido promovido ao elenco profissional no Baianão e ganhou destaque depois de uma boa atuação na primeira partida que fez como titular. E foi justamente em um clássico: o primeiro Ba-Vi do Brasileirão, realizado em julho, que terminou com empate sem gols. Ele ainda acumula no currículo o fato de ter marcado o milésimo gol do Bahia em Campeonatos Brasileiros. Desde então, o jogador conquistou o carinho dos torcedores.

- A torcida me aceitou muito bem no time do Bahia, foi uma torcida que me apoiou - lembrou.

A ideia de mandar jovens jogadores da base tricolor para outros times foi defendida pelo vice-presidente, Valton Pessoa. No último domingo, ao comentar sobre os laterais Jussandro e Madson, o dirigente afirmou que este tipo de intercâmbio poderia dar mais experiência a jovens atletas. Talvez seja este o caso de Feijão.

- Acho Madson e Jussandro ótimos jogadores. Pode ser bom para eles passarem um ano fora, em um clube grande. Para diminuir a pressão da torcida e pegar experiência – afirmou Valton ao GloboEsporte.com.