13/12/2013 20:16
Reis do Garrafão: Jefferson e Olivinha são os maiores reboteiros do NBB
Alas-pivôs, que farão um duelo à parte debaixo da tabela neste sábado, também se destacam em pontos e costumam acumular duplos-duplos neste início de competição
Além de toda a rivalidade que compõem os jogos entre Flamengo e São José, uma, em especial, vai chamar a atenção dos torcedores que forem ao Tijuca, na tarde deste sábado, às 17h, para acompanhar o duelo pela décima rodada do NBB. Maiores reboteiros do campeonato, Jefferson e Olivinha estão em evidência e vão provando que não são apenas mais um na competição. Acostumados a usarem roupas de grife dentro das quadras, eles agregam valores às suas equipes na busca pelos títulos, se tornando os verdadeiros Reis do Garrafão.
Com média de 10.86 rebotes por jogo, nas sete partidas que realizou, o ala-pivô joseense lidera a estatística do quesito, seguido de muito perto pelo camisa 16 rubro-negro, que pegou 10.38 nas oito vezes em que entrou em quadra. Por conta do bom desempenho da dupla, ambos os times estão no topo do fundamento da competição, só que desta vez com os cariocas à frente dos paulistas por causa da média de 35 rebotes em cada confronto contra 34.33 dos rivais.
- Com certeza será um bom duelo, o Olivinha é um ótimo jogador, o forte dele é o rebote mesmo, não é à toa que tem fama de lixeiro. Jogador para se preocupar. A gente sempre faz bons jogos um contra o outro e neste vou entrar concentrado para tentar mina-lo
- confessou o ex-rubro-negro Jefferson, admitindo também que mudou de característica quando foi para São José.
- Em cada time, você acaba tendo uma obrigação. Na minha época de Flamengo, eu jogava com o Bábby, que era um cara mais de defesa e muito alto. Agora, em São José, jogo com o pivô da posição 5 e que é mais baixo. Por isso, estou tentando ajudar mais. É muito bom saber que tenho este lado reboteiro também. Acabo sendo um jogador que sabe fazer tudo - completou.
O bom momento vivido pelo camisa 10 da franquia paulista é enaltecido por Olivinha, que não esconde o desejo de terminar a competição no topo da lista de reboteiros.
- O Jefferson vem fazendo uma boa temporada, principalmente na questão dos rebotes, especialmente, os ofensivos. Preciso ficar muito atento e arranjar um jeito de para-lo. Ele está liderando esta estatística e espero passa-lo e ficar no topo. Será uma boa briga até o fim do campeonato - contou o ala-pivô, que gosta de saber todos os seus números após as partidas.
Mesmo não sendo muito alto para a posição - Olivinha mede 2,03m -, o jogador é um especialista na função por causa do seu bom posicionamento. Para ele, outro fator fundamental para tantos rebotes é o sistema defensivo do time de José Neto, segundo menos vazado da competição.
- Sem dúvida nenhuma isto conta bastante, pois uma boa defesa faz com que os adversários errem os arremessos, o que origina rebotes - explicou.
Além de serem os donos dos garrafões, Jefferson e Olivinha são matadores. Em qualquer posição costumam dar dor de cabeça aos marcadores, gerando pontos aos seus times. O reflexo disto é a quantidade de duplos-duplos que ambos conseguiram na competição. Eles são os únicos atletas do NBB com uma média superior a dez pontos e dez rebotes por jogo. Enquanto o carioca acumula cinco em oito partidas, o paulista tem quatro em sete.
- Eu entro no jogo sem pensar nisso, deixo as coisas acontecerem para não me atrapalharem. Meu foco é dar o máximo possível para o time e isto está acontecendo. O duplo-duplo é consequência do trabalho em quadra - afirmou Jefferson.
- Para mim é natural, pois pegar rebote e fazer ponto é uma característica minha. Não penso em fazer duplo-duplo durante o jogo, penso na vitória, mas gosto de olhar depois do jogo e saber se consegui. Saber disto (ser um dos únicos a ter média de duplo-duplo), me deixa muito orgulhoso - declarou o jogador do Flamengo, que confessou ter ficado aborrecido quando fez nove pontos e 11 rebotes no duelo contra o Paulistano.
Confusão da temporada passada ainda repercute em São José
A confusão generalizada entre os jogadores de Flamengo e São José, ocorrida após o jogo quatro da semifinal na edição passada do NBB e que culminou com a suspensão do rubro-negro Marcelinho, ainda repercute entre os paulistas.
- Sempre fica um negocinho no fundo, aquela vontade, não de vingança, mas de dar o troco. Mas ainda está cedo. Temos que pensar nos playoffs e, aí sim, quem sabe, nos encontremos e as coisas possam ser diferentes do da temporada passada - admitiu Jefferson, que sente um gosto especial em enfrentar seu ex-time.
Sem dar muita audiência para o tema, Olivinha diz não acreditar em ânimos exaltados neste sábado já que um dos envolvidos, o armador Fúlvio, não estará em quadra.
- Acho que não, até porque o Fúlvio se machucou e não vai jogar. Ele foi um dos principais responsáveis pela confusão, mas são águas passadas. Estamos focados no jogo mesmo - finalizou.
Duplos-duplos de Olivinha
Contra Brasília - 19 pontos e 12 rebotes
Contra o Palmeiras - 18 pontos e 12 rebotes
Contra o Pinheiros - 10 pontos e 11 rebotes
Contra o Minas - 18 pontos e 10 rebotes
Contra o Espírito Santo - 13 pontos e 11 rebotes
Duplos-duplos de Jefferson
Contra o Paulistano - 12 pontos e 16 rebotes
Contra o Minas - 14 pontos e 13 rebotes
Contra o Bauru - 19 pontos e 11 rebotes
Contra o Macaé - 25 pontos e 13 rebotes
686 visitas - Fonte: Globo Esporte
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