Desde que assumiu o clube com a maior torcida do Brasil, no início de 2013, a nova diretoria do Flamengo tem deixado claro, seja em entrevistas ou ações de marketing, a importância da contribuição financeira dos torcedores durante este novo momento de “austeridade fiscal” que os dirigentes rubro-negros tanto apregoam. Para a disputa da Copa Libertadores deste ano, não será diferente.

Em fase final de acordo com o consórcio que administra o Maracanã, onde o clube mandará os três primeiros jogos da competição sul-americana, a diretoria do clube colocará em prática um “pacotão de ingressos” para as partidas privilegiando os que já aderiram ao programa de sócio torcedor “Nação Rubro-Negra”.

Os valores e descontos para os ingressos ainda não estão definidos, mas após uma série de mudanças arquitetadas ainda em 2013 junto ao Conselho Deliberativo do clube, “são poucos os pontos de divergência”, como explicou o vice-presidente do Flamengo Wallin Vasconcelos.

“Estamos em termos de fase final do contrato. A gente espera que dê tudo certo. E vamos fazer um pacote, confirmando essa assinatura. Essa é a nossa intenção”, disse ainda o dirigente. A primeira partida em casa do Flamengo na Libertadores está marcada para o dia 26 de fevereiro contra o Emelec, do Equador.

No mês seguinte, no dia 12, o rival será o Bolívar (BOL) e, por fim, no dia 9 de abril, o rubro-negros terão pela frente o León, do México. “Isso é fundamental para consolidar o fluxo (de caixa) e não só para contratar, mas manter os jogadores que estão aqui”, frisou ainda Wallin, reforçando a importância do programa, lançado em março do ano passado.

Com o dinheiro (não divulgado) arrecadado com o “Nação Rubro-Negra”, o Flamengo acertou a contratação de 50% dos valores do meia Éverton, ex-Atlético-PR, e do lateral Léo, ex-Vitória – este em fase final de assinatura de contrato. “Temos um projeto e vamos continuar seguindo essa linha”, finalizou.