Depois de dominar o jogo, o Flamengo cedeu o empate ao Vasco já nos minutos finais no Maracanã, pela 26ª rodada do Brasileirão. O Rubro-Negro soma apenas uma vitória nos últimos seis jogos na competição. Em coletiva, o técnico Tite lamentou que o resultado não tenha vindo, apesar do "grande desempenho" da equipe. - A minha demora foi justamente para assimilar o grande desempenho da equipe, mas o não resultado. Às vezes o desempenho acompanha o resultado, às vezes não. E aí fica muito difícil assimilar. Contextual de seis jogos, tem Copa do Brasil no meio, fica difícil. Não tenho toda a dimensão para controlar as variáveis. Mas desse jogo eu tenho, difíceis de absorver, com um grande desempenho ter empatado o jogo - comentou o técnico em coletiva, que aproveitou para completar: - Está abaixo do que queríamos como desempenho, e reconhecemos. O técnico promoveu a estreia de Alex Sandro e Gonzalo Plata, duas das quatro contratações nesta janela de transferências. Tite tratou como "surpreendente" o desempenho do lateral-esquerdo e do equatoriano. - Sintonia, um dos aspectos que conversamos no vestiário, sem entrar em individualidade, mas entrando nela. Foi justamente essa naturalidade que os dois tiveram no desempenho também, assim como a equipe toda. Surpreendente até o desempenho que tiveram na estreia em um clássico. Felizes pelo desempenho, mas triste pelo resultado - analisou. Tite foi questionado sobre a utilização sobre a utilização Gabigol. O camisa 99 foi a terceira opção como 9 nessa partida: Bruno Henrique começou e Carlinhos entrou no decorrer do segundo tempo. Gabigol entrou no lugar de Arrascaeta e ficou em campo por 10 minutos. - Treinamento. Jogos. Especificamente. Carlinhos decisivo contra o Bolívar, contra o Atlético-MG, com gol, decisivo contra o Vitória. Foi por isso essa opção. Agregado a isso. BH decisivo contra o Bahia, gol. BH decisivo contra o Bahia, assistência para gol (...) Nós fizemos o gol com Carlinhos em campo. E o desempenho do Carlinhos nos outros jogos, foi isso que me levou a decidir - encerrou o treinador. O Flamengo chegou aos 45 pontos no Brasileirão e se manteve na quarta posição. Agora, vira a chave e volta a campo na quinta-feira, contra o Peñarol, às 19h (de Brasília), no Maracanã, pelo jogo de ida das quartas de final da Libertadores.
Eu não poupo. O que tem é departamento médico e físico, que diz se o atleta está liberado ou não. Tiveram na quinta o jogo, não treinaram ontem Bruno Henrique, Fabricio Bruno e Arrascaeta. Os três com termografia, com exame de sangue, com todos os aspectos. Chegou hoje os dois atletas com departamento médico, estão bem, feito exames, Bruno bem, Fabricio bem, Arrascaeta com resquício, mas era importante ele no jogo. A gente correu o risco com ele, mas a necessidade e importância do jogo, o Flamengo tem que estar brigando por todas as competições.
Fica a frustração, sim. Mas não especificamente do lance. Há um contexto do lance, em cima da situação, mas próximo de fazer o segundo do que de tomar, de oportunidades, bolas no pau, por isso estou chateado e demorei para vir, porque precisa ter discernimento para falar com vocês. O lance, ele tem uma série de aspectos. Em uma ação ofensiva aos 43, posso e devo falar para os atletas segurar e os zagueiros não irem para a área. Para mim, de boa, foi falta no Léo Pereira, e é fora da área, mas há um desequilíbrio pelas costas. Apitou nós e Bahia, lá. Deu a do Michael. Os critérios me confundem. O Claus me confunde. Me atrapalha as ideias. Feita essa observação, há um contexto, há uma possibilidade de finalização de ir para o gol, tem uma sobra com o Léo para definir. Na sequência, tem condição de finalizar a jogada ou de interromper para recompor. Há sempre um contexto todo. Se ouvem só o Léo, vão dizer que culpa é dele. A culpa é de todos. Começa com o técnico, a comissão técnica, mas tem a participação de todos, das ações coletivas, da concentração do jogo.
Eu aprendi no Flamengo uma coisa. Tem que brigar por tudo. Buscar todos os títulos. Conquistar ou não é outra coisa. É isso que estamos fazendo, brigar por todos. Jogar por todos. Não tem poupar. Tem que ir a mil. Sabíamos que era um passo para estar na parte de cima da tabela.
Quando pega linhas baixas, uma das possibilidade reais é a finalização de média. Na primeira, a gente já começou. Se pegar o número de finalização no segundo tempo foi a cobrança do intervalo. A outra de ter jogador de área ou atacar espaço o Bruno Henrique. E presença de área do atacante do lado contrário ou do meia que estiver ali para ter a área cheia. E aí a gente botou o volume e aumentou bastante do primeiro para o segundo tempo
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