A derrota por 1 a 0 para o Peñarol dentro do Maracanã, na noite da última quinta-feira, deixou o Flamengo em maus lençóis nas quartas de final da Libertadores. Afinal de contas, o Rubro-Negro de Tite ainda não venceu nenhum jogo fora de casa nesta edição. Se ampliar o recorte, a última vitória fora de casa do Flamengo na Libertadores foi lá em 2022, naqueles 4 a 0 em cima do Vélez Sarsfield na Argentina. E o jejum piora se considerarmos o desempenho especificamente no país onde o time terá que ganhar na próxima semana: o último triunfo no Uruguai foi há 29 anos. No país onde conquistou a sua primeira Libertadores na história em 1981, o Flamengo não sabe o que é ganhar desde 1995. No dia 25 de outubro daquele ano, o Rubro-Negro disputava a extinta Supercopa dos Campeões da Libertadores e fez 1 a 0 sobre o Nacional-URU no estádio Centenário, em Montevidéu. De lá para cá, foram oito jogos com sete derrotas e um empate. Um jejum que passa por torneios amistosos, a também extinta Copa Mercosul e a Libertadores, com direito a outra final continental que foi perdida na prorrogação para o Palmeiras.
Embora o retrospecto do Flamengo no Uruguai seja preocupante, os jogadores rubro-negros descartam jogar a toalha e mantém a esperança. Como por exemplo o goleiro argentino Rossi: - Estamos vivos. Faltam 100 minutos lá. Sabemos que é possível. Um gol nos deixa na disputa de pênaltis. Vamos nos preparar e descansar para chegar na quinta-feira que vem da melhor forma. Quem também confia em reverter o resultado lá no Uruguai é Bruno Henrique. O atacante, que tem sido a referência no setor desde a grave lesão de Pedro, acredita que o Peñarol em casa não jogará na retranca: - Acho que da forma que eles jogaram aqui hoje não vão jogar, eles vão sair mais. Não é a característica deles jogar assim dentro de casa. Eles têm jogadores na frente que aqui marcaram mais, estiveram mais baixo. Lá eles vão tentar sair mais.
Na entrevista coletiva, Tite foi mais um a espantar o pessimismo. Questionado sobre o que dizer para a torcida diante do jejum como visitante na Libertadores, o técnico prometeu gol no Uruguai: - Grande oportunidade de quebrar essa escrita. É histórico, não é assim? Temos totais condições de chegar lá e fazer. Foi um jogo de efetividade. Com dois minutos ou três faz o gol, e você trabalha em cima do resultado. Fomos afoitos em alguns momentos, precipitamos em outros, e o goleiro teve felicidade também. Vai criar metade das oportunidades que criou hoje e vai fazer gol lá. Me cobra depois.
O Flamengo visita o Peñarol na próxima quinta-feira, novamente às 19h (de Brasília), no estádio Campeón del Siglo, em Montevidéu. Como venceram no Maracanã, os uruguaios têm a vantagem do empate para avançar à semifinal. O Rubro-Negro precisa ganhar por dois gols de diferença para se classificar direto ou por um para levar a decisão para os pênaltis.
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