A negociação envolvendo Hernane, Al Jazira e o Flamengo encontra-se muito perto de uma definição. O clube árabe, que inicialmente ofereceu 3,5 milhões de euros (R$ 11,3 milhões) ao Rubro-Negro, e depois subiu a oferta para seis milhões de euros (R$ 19,5 milhões), chegou ao seu limite para tentar contratar o artilheiro rubro-negro, e eles, inclusive, garantem que não irão aumentar a proposta para ter o Brocador. O Flamengo, enquanto isso, segue analisando a possível saída do principal centroavante do elenco.

Como o LANCE!Net publicou no último sábado, a proposta da equipe dos Emirados Árabes é de conhecimento da diretoria do Flamengo há aproximadamente seis semanas. Porém, o valor oferecido é inferior aos oito milhões de euros (R$ 26 milhões) determinados como multa pela quebra do vínculo, que vence em fevereiro de 2016.

Xodó da torcida rubro-negra, o Brocador tem seus direitos econômicos divididos em três partes. O Flamengo detém 50%, enquanto o empresário do atleta, Paulo Pitombeira, é dono de 35%. Os 15% restantes pertencem à Energy Sports.

O camisa 9, quando soube da proposta, logo manifestou o interesse de permanecer na Gávea. Contudo, para segurar o artilheiro, que fez 36 gols na temporada, ofereceu um aumento salarial. Ele, porém, mesmo com o reajuste, receberia menos do que Alecsandro, recém-contratado pelo clube. O jogador, ex-Galo, é aguardado nesta terça-feira no Ninho do Urubu.