13/1/2014 15:03
Procurador do MP e até sócio de vice-jurídico já entraram com ações pró-Flamengo na Justiça
Na briga judicial que se transformou o Campeonato Brasileiro de 2013, o Flamengo já conta com seis ações na Justiça comum, somente no Rio de Janeiro. Os processos foram movidos contra a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) por advogados, professores de direito, procurador de Justiça, torcedores comuns e um deles por um dos sócios no escritório de advocacia do vice-presidente Jurídico do clube, Flávio Willeman.
Marcelo Vieira Paulo também é advogado e diz que decidiu ingressar com a ação por conta própria. "Fiz como rubro-negro que sou desde que nasci. Sou sócio do Flamengo muito antes de ser sócio do escritório. Não acho que há conflito, tanto que ingressei com a ação através de outro escritório", disse Marcelo.
Em entrevistas coletivas desde que encerraram as sessões do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), dirigentes do Flamengo afirmam que não vão ingressar na Justiça comum para reaver os quatro pontos perdidos no Tribunal pela escalação de André Santos na última rodada do campeonato. O departamento jurídico do clube não quis se manifestar, pois entende que a ação nada tem a ver com o Flamengo.
Advogados e procurador rubro-negro
A ação de Marcelo corre na 15ª Vara Cível da capital, e ele tem como advogado Armando Miceli Filho, representante de outros dois torcedores: Marcelo Vidal Maia (2ª Vara Cível) e André Rabha Tozzini (6ª Vara Cível da Barra da Tijuca). Armando Miceli Filho também é rubro-negro.
Nesta segunda-feira, o procurador do Ministério Público do Rio de Janeiro Márcio Klang também vai ingressar com uma ação. Sócio-proprietário do Flamengo, seu pai foi remador do clube na década de 1940; Márcio contratou um advogado para o processo.
"Entro na Justiça na qualidade de torcedor e não de procurador. Entendo que a decisão (punição ao Flamengo) foi puramente política, sem nenhum respaldo jurídico. É um absurdo ainda existir tapete vermelho no futebol", falou.
Todas as ações usam o argumento do conflito entre o Estatuto do Torcedor e o Código Brasileiro de Justiça Desportiva, mesmo argumento do instrumento usado pelo torcedor - também advogado e sócio do clube - Luiz Paulo Pieruccetti Marques, que obteve os quatro pontos de volta, após decisão da 42ª Vara Cível de São Paulo.
Confira as ações do Rio
- Alberto Cesar Bonnard Dias Júnior (advogado rubro-negro. Professor de Direito Civil. Sócio Torcedor) - corre na 10ª Vara Cível de Niterói - "Nunca tive um título de sócio do clube, nunca me envolvi na política do Flamengo. Sou apenas Sócio Torcedor e me senti lesado"
- Márcio Klang (procurador de Justiça do Ministério Público do Rio junto à 20ª Câmara Cível) - "Entro na Justiça como torcedor e não como procurador. Foi uma decisão política, sem respaldo jurídico"
- Marcelo Vieira Paulo (advogado, sócio do vice jurídico do clube, Flávio Willeman) - corre na 15ª Vara Cível da capital - "Sou sócio do Flamengo muito antes de ser sócio do Willeman. Procurei um advogado de outro escritório para entrar na Justiça"
- Alexandre Abu Alla (advogado, sócio proprietário) - corre na 5ª Vara Cível. "Entro como torcedor. Nunca me envolvi na política do clube"
- André Rabha Tozzini (torcedor, tem um blog com notícias do Flamengo) - corre na 6ª Vara Cível da Barra da Tijuca
- Marcelo Vidal Maia - corre na 2ª Vara Cível da capital.
902 visitas - Fonte: ESPN
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