Gabigol recuperou a titularidade a partir da chegada de Filipe Luís, mas ainda não se reencontrou com o bom futebol e as redes. Neste sábado, às 16h30 (de Brasília), contra o Juventude, pela 31ª rodada, ele tenta evitar o que seria o maior jejum dele com a camisa do Flamengo em número de jogos. Sem marcar desde 20 de julho, quando, fez, de pênalti, o gol da vitória por 2 a 1 sobre o Criciúma, Gabigol, de 28 anos, está há 14 partidas sem balançar as redes. De 20 de agosto de 2023, quando também numa penalidade marcou na vitória por 3 a 2 contra o Coritiba, a 31 de janeiro de 2024, jogo em que fez o segundo gol da vitória por 2 a 0 sobre o Sampaio Corrêa com um toque na saída do goleiro, Gabigol ficou outros 14 confrontos consecutivos sem poder fazer o muque que tanto o identificou com a torcida rubro-negra*. *No período, o Flamengo ainda disputou amistosos contra Philadelphia Union (2x0) e Orlando City (1x1), na pré-temporada nos Estados Unidos, mas ambos não entram na conta por não se tratarem de partidas oficiais.

Se Gabigol reclamou publicamente das poucas oportunidades que teve com Tite - e de fato foram escassas -, o panorama mudou a partir da chegada de Filipe Luís. Ele foi titular em todos os quatro jogos dirigidos pelo ex-companheiro. O atual jejum de 14 jogos é maior em minutos (700) em relação ao compreendido entre agosto de 2023 e janeiro de 2024 (689). Os números foram levantados pelo jornalista Roberto Maleson, do Espião Estatístico. Na atual seca, foram seis jogos como titular, quatro com Filipe Luís e dois com Tite. Nas partidas com o gaúcho de 63 anos, porém, Gabigol só iniciou partidas em que o treinador escalou equipes reservas, contra São Paulo e Athletico-PR. No jejum anterior, ele foi titular apenas três vezes, todas com o argentino Jorge Sampaoli. Foi reserva ainda em outras três partidas com o gringo e não iniciou nenhuma das oito em que atuou sob orientação de Tite. Em seu pior momento no Flamengo, o ídolo tem neste sábado uma grande chance de voltar repetir o gesto que fez os rubro-negros felizes 157 vezes em 301 partidas. O Rubro-Negro tem pela frente o segundo pior visitante do Brasileiro, o Juventude, que, longe de seus domínios, tem apenas uma vitória, seis empates e nove derrotas.