Em sua carreira, Alecsandro colecionou títulos. Nesse currículo, tem duas conquistas de Taça Libertadores, uma com Internacional em 2010 e outra com o Atlético-MG este ano. Mesmo sem ser o protagonista das competições, ajudou nas campanhas e chega ao Flamengo para colaborar com sua experiência.

Aos 32 anos, Alecsandro ainda disputou a Libertadores de 2012 pelo Vasco, quando o time foi eliminado pelo Corinthians nas quartas de final. Com tudo isso, o atacante aprendeu uma fórmula para encarar a competição e sempre chegar às fases decisivas.

- O futebol na Libertadores é mais porrada do que técnica. Se tivermos essa condição de que é mais vontade do que qualidade, vamos longe. Tendo isso, a qualidade faz a diferença depois - afirmou Alecsandro, que assinou contrato de dois anos com o Flamengo.

No Atlético-MG, o atacante viu o time fazer uma campanha quase perfeita no Estádio Independência. Lá, a torcida criou o slogan "Caiu no Horto, tá morto". Alecsandro acredita que o Flamengo possa repetir o desempenho no Maracanã.

- Pela qualidade do estádio e do gramado, pela potência do torcedor, tenho certeza que pode fazer a diferença. Temos que mostrar que em casa quem manda somos nós. A outra equipe tem que perceber isso, que vai ser difícil ganhar do Flamengo aqui. Isso acaba sendo natural depois de dois ou três jogos - afirmou.

Um dos grandes times na disputa da Taça Libertadores deve ser o próprio Atlético-MG. O jogador considera o ex-clube um forte rival, mas prefere pensar antes na primeira fase, quando o Flamengo terá León, do México, Bolívar, da Bolívia, e Emelec, do Equador, pela frente.

- O Atlético-MG vem muito forte, o Ronaldinho continua e é um time que dentro de casa faz a diferença. Mas ainda está longe para pensar no Atlético-MG. Temos três adversários duríssimos na primeira fase - comentou Alecsandro, que na final cobrou um dos pênaltis na decisão contra o Olimpia, do Paraguai.