Por cerca de 20 anos ele viveu nas entranhas da CBF, sendo supervisor da Seleção Brasileira. Fazia de tudo um pouco, sabia e mandava muito, estando nas conquistas das Copas de 1994 e 2002. Demitido em 2010, Américo Faria agora retoma, aos 69 anos, a função desempenhada no começo da vida futebolística: treinador.

À frente do Boavista, Américo vai tentar levar o time de Saquarema a boas campanhas em 2014, começando pelo Carioca. Inserido novamente em um contexto mais modesto do futebol brasileiro, ele, nesta entrevista exclusiva ao LANCE!Net, defende uma independência das federações estaduais para fazer adaptações no calendário e conta o motivo de não ter tentado aproveitar o currículo para retomar a carreira em um time grande.

– É preciso liberdade para o Estadual. Cada estado, que tem realidade diferente, vai usar o período que quiser. Acho que as federações estaduais deveriam respeitar uma hierarquia, como a CBF respeita a Fifa, mas ter liberdade – disse ele, acrescentando que o Bom Senso precisa de adaptações:

- Bom Senso, acho que é legítimo. Mas é bom senso até um ponto, porque tem um contrassenso. Por quê? Como só sete clubes jogaram mais do que a média, há uma busca de solução só para os sete. E os outros 600 clubes do Brasil, sendo 93 a nível nacional? Eles precisam jogar. O que deve ser evitado é ter quatro meios de semana com quatro fins de semana seguidos de jogos. Essa distribuição, até para adequar aos jogos da Seleção, poderia ser feita.

A entrevista completa, que ainda fala sobre a missão de treinar time pequeno e a relação com o ex-presidente da CBF, Ricardo Teixeira, você pode ler na íntegra no LANCE! Digital. Clique no link abaixo e veja todo o conteúdo do mais completo diário esportivo do Brasil em seu computador, notebook ou tablet.