Wesley viveu uma reviravolta para se tornar um dos principais jogadores do Flamengo na temporada. Criticado no início do ano, o lateral usa até o exemplo de Gabigol para se consolidar no time e com a torcida. Ele falou na zona mista do Maracanã após a vitória sobre o Atlético-MG . Virada de chave foi com a minha família. Estava em casa pensando "caraca, o que está acontecendo com a minha vida". Cheguei como revelação, depois caí o nível. Tive problema extracampo. Coloquei a cabeça no lugar, fomos atrás de fisioterapeuta para melhorar o físico, analisa de desempenho para estudar o que poderia fazer melhor. Já faço isso há cinco meses. As pessoas veem o resultado agora e acham que é recente. Faz tempo. Acho que essa foi a virada de chave principal. Meus companheiros acreditaram em mim, não desistiram. Estava falando ali do Gabigol. Todo mundo falava que está em má fase, hoje está aí o resultado. Entrou, fez dois gols. É um cara especial, importante para o grupo. Todo mundo sabe disso. Sabemos que quando está na má fase ele vai trabalhar para melhorar. Estamos ajudando ele, todos nós. Mostrou hoje o resultado disso. Tem que confiar e acreditar até o final. O cara já deu duas Libertadores. O que mais ele disse? Reviravolta pessoal: Esperava jogar no Maraca cheio, com a torcida jogando. Estou trabalhando para isso [reviravolta]. A torcida me cobra porque sabe o que eu fiz, o que querem e meu potencial. Vou continuar trabalhando. Fizemos 3 a 1 hoje, mas a equipe do Atlético é qualificada. Temos um jogo quarta-feira e vamos voltar a pensar neles apenas depois.
Estilo de Filipe Luís: "Ele quer que a gente pressione o jogo todo. Vai ter o risco no mano a mano lá atrás. Mas quanto menos chances der para o adversário na defesa deles, se roubarmos lá já estamos perto do gol. Ele pede para irmos e acreditamos no trabalho. Mostramos no resultado de hoje."
Título da Copa do Brasil: "Jogamos todas as competições para ganhar. Infelizmente fomos eliminados da Libertadores, Brasileiro estamos aí ainda, não desistimos. Mas a Copa do Brasil está na nossa mão e vamos trabalhar para trazer ela."
Trocaria momento atual para ir a Europa: "Não trocaria. No começo queria muito ir, talvez mais pela fase. Não estava conseguindo render e pensei que tinha chegado o momento de ir. Mas se não foi naquele momento era para viver isso tudo, ser mais valorizado também. Acredito muito nisso. Hoje estou muito feliz."
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