O Flamengo fez, na quinta-feira, o primeiro contato com o empresário de Hernane para iniciar as conversas sobre o novo salário do atacante. Os valores começarão a ser definidos no primeiro encontro, previsto para semana que vem, e o os vencimentos do Brocador poderão passar a ser entre R$ 250 mil e R$ 300 mil.

Números que serão superiores aos R$ 100 mil oferecidos pelo clube após a oferta de R$ 19 milhões do Al Jazira, dos Emirados Árabes. Atualmente, o Brocador recebe R$ 120 mil sem descontos.

Essa oferta não chegou a ser documentada e foi tratada apenas verbalmente. Até porque o Rubro-Negro admitia negociar o jogador caso os árabes aumentassem a oferta. E, assim, o clube esperou até o prazo final estipulado pelo Al Jazira para, então, procurar Hernane e tratar do novo salário.

Outro fator que funcionou, indiretamente, como uma pressão para a valorização de Hernane foi a chegada de Alecsandro. O atacante foi contratado pelo Flamengo, recebendo o mesmo salário da época do Atlético-MG – cerca de R$ 250 mil.

Inicialmente, o jogador chega para disputar posição com o Brocador, que é absoluto na equipe de Jayme de Almeida em função de ter sido o artilheiro do Fla na temporada passada com 36 gols.

Publicamente, o Flamengo evita falar sobre números envolvendo os contratos dos jogadores até mesmo para não criar qualquer tipo de problema interno. Há uma recomendação a empresários e jogadores para que não falem sobre salários e os termos acertados. O pedido também foi passado aos novos contratados para esta temporada.

No ano passado, mesmo na condição de titular, Hernane recebia menos que Marcelo Moreno, contratado para ser o homem gol no Campeonato Brasileiro. Emprestado pelo Grêmio, o jogador tinha um salário aproximado de R$ 300 mil mensais.