Foto: Reprodução - Legenda: Justiça nega pedidos da PF e do MPDFT sobre caso de Bruno Henrique, do Flamengo / Jogada10
Um dia antes de deflagrar a operação contra Bruno Henrique, do Flamengo , a Polícia Federal e o Ministério Público do DF e Territórios fizeram dois pedidos à Justiça sobre o caso. As solicitações, contudo, não passaram por aprovação do juiz Fernando Brandini Barbagalo, da 7ª Vara Criminal de Brasília - que avaliou tais medidas como constrangedoras.
Os órgãos queriam, primeiramente, que fosse expedido um mandado de busca e apreensão com autorização para Bruno Henrique ser revistado em via pública. Paralelamente, a PF e o MPDFT solicitaram anuência para recolhas em qualquer quarto de hotel em que o atacante do Flamengo pudesse estar. "O representado atua como jogador de futebol afamado, atleta de clube nacionalmente conhecido e estando na disputa de títulos em campeonatos de nível nacional. A medida, caso autorizada nos moldes propostos, pode afetar outro(s) atleta(s) que esteja dividindo quarto com o Representado e todos demais componentes da delegação. Além de obviamente ter potencial para causar tumulto no hotel, caso existam torcedores no local ou imediações", alegou o juiz em sua negativa.
Busca em via pública Ainda de acordo com informações do Metrópoles, o juiz Barbagalo também recusou o pedido de busca e apreensão em via pública por exposição indevida. Os agentes abordaram Bruno Henrique em sua residência na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro, na manhã da última terça-feira (05). "O pedido de autorização de busca e apreensão em revista pessoal contra o Representado em via pública, igualmente, deve ser afastado. Além de expor indevidamente o Representado, como afirmando anteriormente, pessoa pública, poderá ocorrrer no curso da busca domiciliar já autorizada", concluiu.
Comentários do Facebook -